Enarê é um nome indígena,
predominantemente do gênero masculino, que supõe-se significar “deus dos rios”
ou “deus dos índios”. Em algumas fontes, encontrei que Enarê era uma divindade dos parecis, antigos iratis. Apesar de ser
masculino, é um nome bem neutro que não apresentaria maiores problemas em ser
usado por mulheres.
Os Paresí (ou parecis) têm uma
antiga história de contato com os não índios. As primeiras referências feitas a
eles datam do fim do século XVII e, desde então, o contato foi se
intensificando e gerando conseqüências muitas vezes devastadoras para o
povo. Cada subgrupo paresí enfrentou
diferentes situações, devido à proximidade ou distância que se encontraram dos
não índios. A intensa relação com os jesuítas da Missão Anchieta (MIA) quase
ocasionou a extinção de um dos dialetos falados por eles e trouxe
transformações nos aspectos socioculturais deste povo, já que as uniões entre
os diferentes povos indígenas eram incentivadas.
No
facebook, encontrei um menino chamado Enarê
que mora em Fortaleza. Fora isso, não encontrei mais ninguém do sexo masculino,
embora tenha aparecido três resultados de mulheres chamadas Enarê. É um dos nomes indígenas raríssimos,
esquecidos e subutilizados.
Na
lista da Arpen/SP, não encontrei nenhum bebê nascido no ano de 2015 chamado Enarê, e a mesma situação ocorre em
2014. Embora não tenha nenhum (ou nenhuma) Enarê, encontrei vários outros nomes
– alguns inventados, outros não – com a terminação em “ê”. Listando: Kayrê, Iberê, Nauê,
Aruê, Akauê, Kauê / Cauê, Keuê, Kaê / Caê, Ynaê / Inaê, Inaiê / Ynaiê, Eniê,
Moniê, Crissiê, Lizziê, Juliêh, Auriê, Lidriê, Tiê, Mariê, Cainê, Renê, Kayodê,
Yejidê, Maitê, Maylê. Itamê, Aymê / Aimê, Amê, Anyê, Meryê, Natalyêh, Renyê, Tawê.
Assim,
se essa terminação foi capaz de agradar a tanta gente, a ponto de serem
inclusive inventados nomes inexistentes, Enarê
também pode ser do agrado de muita gente, considerando ainda que existe, tem
significado e etimologia indígena, embora isso seja muito difícil de comprovar
nos dias de hoje, dado o fato das línguas indígenas estarem, em sua maioria,
mortas, e poucos registros terem sido feitos.
No IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), Enarê não tem nenhum registro aparente. Isso pode acontecer quando tem menos de 20 registros, nomes estes que foram excluídos da plataforma.
“Iara
e Enarê: Um amor marcado no céu para
sempre” é um livro de Elisabeth Christina Rodriguez Bittencourt, que conta
a lenda dessas divindades indígenas para o ponto de vista infantil.
.
Se as pessoas gostam de Aimée e Desirée não vejo qualquer problema em Enarê, a sonoridade final é a mesma
ResponderExcluirEu gosto um pouco de Moara.
ResponderExcluirAdoro MOEMA!
Raoni é bem usável, eu tenho um amigo com esse nome.
Mas tem alguns que só na aldeia mesmo.
Enarê é um deles.
Não me causou uma boa impressão
ResponderExcluirMeu filho se chama Ivan Enarê e nasceu em abril de 2012 ��
ResponderExcluirMeu filho chama Enzo Enarê
ResponderExcluirMeu filho chama Enarê e moramos na França
ResponderExcluirMeu filho chama Enarê, somos brasileiros mas moramos na França.
ResponderExcluirMeu filho chama Enarê, somos brasileiros mas moramos na França.
ResponderExcluirMeu filho se chama Nahuel Enarê.. De Março de 2013.. Mãe chilena e pai brasileiro
ResponderExcluirMeu filho mais novo, se chama Rodrigo Enarê, nasceu em 2018
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