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Dinastia
de Valois
Jeanne de Bourgogne (1327-1349) – Foi esposa de
Philippe VI. Era filha de Robert II, duque de Borgonha e Agnes da França. Em
junho de 1313, ela casou-se com Philippe de Valois, o futuro Rei da França sob
o nome de Philippe VI. Durante a Guerra dos Cem Anos, Jeanne da Borgonha foi
necessária para exercer a regência, em 1338, especialmente. Leia mais sobre ele aqui.
Blanche de Navarre (1350) – Foi a segunda
esposa de Philippe VI. Leia sobre variações aqui.
Jeanne d'Auvergne (1350 – 1360) – esposa do Rei Jean
II. Leia mais sobre ele aqui.
Jeanne de Bourbon (1364-1378) – esposa de Charles V.
Leia mais sobre ele aqui.
Isabeau de Bavière (1385-1422) – esposa de Charles VI, o
Amado. Essa é uma das formas de Isabel. Leia sobre ele aqui.
Marie d'Anjou
(1422-1461) – esposa de Charles VII. Segundo a história, preencheu seu papel de
rainha pois deu ao marido um herdeiro ao trono, Louis XI. Leia sobre uma das
variantes de Marie aqui.
Charlotte de Savoie (1461-1483) – esposa de Louis XI.
Essa é uma variante diminutiva feminina de Charles, que vem de um nome
germânico, Karl, e significa “homem”. Leia mais sobre Charlotte aqui.
Anne de Bretagne (1491-1498) – esposa de Charles VIII.
Anne é a forma francesa de Ana, obviamente, que vem do hebraico Channah, e
significa “cheia de graça”, sendo que é possível ler sobre suas variantes aqui. Ela também foi a segunda esposa de Louis XII.
Jeanne de France (1498) – Filha de Louis XI e
Charlotte de Savoie. Se casou com Loius de Orleans, o futuro Louis XII, mas seu
casamento era infeliz e sem filhos, e foi cancelado em 1498. Leia mais sobre
ele aqui.
Marie d'Angleterre
(1514-1515) – A terceira esposa de Louis XII, era filha de Henry VII e
Elizabeth de York. Depois de alguns meses de casamento, o rei morre, deixa-a
viúva e sem filhos. Leia sobre uma das variantes de Marie aqui.
Claude de France (1515-1524) – Ela era filha de Luis XII
da França com Anne da Bretanha. Então se casa com seu primo, François I, futuro
rei. É uma forma do nome romano Claudius, que significa “coxo,
manco, aleijado”, e hoje é usado também como nome masculino, inclusive
predominantemente. O equivalente em português é Cláudia.
Éléonore d'Autriche (1530-1547) – Filha de Felipe I de
Castela e Joana I da Espanha, ela é forçada a se casar com François I, rei da
França, sob pressão de Charles V, seu irmão. Éléonore é a
forma francesa de Eleonora, que vem de Alienor, como a Alienor
de Aquitânia acima mencionada. No índice feminino encontram-se publicações
especificas sobre muitas variantes deste nome.
Catherine de Médicis (1547-1559) – Esposa de Henri II. Muitas
vezes regente, ela teve uma influência considerável sobre seu filho. Essa é uma
das formas de Catarina, e pode ser lido aqui.
Marie Stuart
(Rainha da Escócia) (1559-1560) – Foi esposa do Rei François II. Idem às demais
rainhas chamadas Marie já citadas. Lembrando que essa, de nascimento, era
inglesa e se chamava Mary.
Élisabeth d'Autriche ou Elisabeth da Áustria
(1570-1574) – Foi esposa do Rei Charles IX. Ela ficou apenas três anos na
corte, mas deixou boas lembranças, de sua suavidade, beleza e bondade. Foi dito
que ela era uma das melhores, mais sábias e mais virtuosas das rainhas, que
reinou desde os primeiros tempos. Elisabeth é um nome tradicional nas
monarquias, tanto que a Rainha da Inglaterra atual leva esse nome, e sua
bisneta, a princesinha Charlotte Elizabeth Diana também o carrega. Sendo Isabel
uma derivação, leia sobre ele aqui.
Louise de Lorraine-Vaudémont (1575-1589) – Foi rainha
consorte da França como esposa de Henri III. Louise é uma forma feminina de
Louis (Luís) nome tradicional na monarquia francesa, e você pode ler mais sobre
ele aqui.
A dinastia de Valois foi uma
grande repetição. Foram 4 rainhas chamadas Jeanne e 3 chamadas Marie, o
que já é suficiente para entediar qualquer um. De qualquer modo, podemos tirar
bons nomes daqui: Charlotte, Catherine e Elizabeth, que
são dois dos meus favoritos. Dos outros, podemos tirar as variantes portuguesas Isabel,
Joana, Ana, Maria, Carlota, Luísa, Catarina e Branca ou Bianca.
Dinastia
de Bourbon
A excentricidade dos nomes das primeiras dinastias
já foi deixada para trás. Agora, nomes tradicionais monárquicos da Idade
Moderna já florescem, e também já se nota a influência de outras culturas por
conta dos matrimônios entre a nobreza europeia ampliada.
Marguerite de France (1589 – 1599) – Filha de Henri II,
casou-se com Henri IV, para aliviar tensões entre católicos e protestantes, mas
o casamento foi dissolvido em 1599.
Marie de Médicis (1600-1610) – A segunda esposa de Henri
IV. Viúva dez anos depois de se casar, ela garante regência em nome de seu
filho, Louis XIII, até 1614. Ela se tornou chefe do Conselho do Rei até a data
de aquisição do seu filho.
Anne d'Autriche
(1615-1643) – Foi a esposa do Rei Louis XIII. Foi mãe de Louis XIV, o Grande, e
Philippe, Duque de Orleans.
Marie-Thérèse d'Autriche ou Maria Teresa da Áustria (1660-1683)
– Foi esposa do Rei Louis XIV, o Grande. Esse nome é novo, e um dos meus
favoritos, então você pode ler sobre ele aqui.
Marie Leszczyńska
(1725-1768) – esposa do Rei Louis XV. Ela era sete anos mais velha que o rei,
que tinha apenas 15 anos.
Marie-Antoinette d'Autriche (Maria Antonia Josepha Johanna
von Habsburg-Lothringen, alemão e Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine,
em francês) conhecida como Maria Antonieta (1774-1792)
– Esposa de Louis XVI. Ela arquiduquesa da Áustria, princesa imperial e
princesa real da Hungria e da Bohemia. Quando seu marido foi deposto, a família
foi presa na Torre do Templo, e Marie-Antoinette foi julgada e condenada por
traição e guilhotinada em 1793. Esse nome já mereceu um post especial do nosso
blog, e você pode ler sobre o composto Maria Antonieta aqui.
Bonaparte
(Primeiro Império)
Joséphine de Beauharnais
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Joséphine de Beauharnais (1804-1814) – Ela era viúva e se
casou com Napoleão Bonaparte, e foi sagrada sua rainha em 1804, se tornando
imperatriz da França e Rainha da Itália, junto com seu marido, intitulado
Napoleão I. Ela se divorciou e se tornou Duquesa de Navarra. Você pode ler
sobre Josephine aqui.
Marie-Louise d'Autriche (1810 – 1814) – sobrinha neta de
Maria Antonieta, ela se casou com Napoleão I em 1810. Ela é mãe de Aiglon: após
a abdicação do seu marido, ela passou a viver na Áustria e foi intitulada
Duquesa de Parma. A versão portuguesa, Maria Luísa, dada a sua popularidade no
Brasil, já foi trabalhada em um post especifico. Leia aqui.
Dinastia
de Bourbon (restaurada)
Marie-Thérèse de France – seu reinado durou 20 minutos.
Filha de Louis XVI e Maria Antonieta, casou com seu primo, o duque de
Angoulême. Ela se tornou Rainha da França após a revolução de 1830, entre a
abdicação de Carlos X, sendo que seu marido se tornou por 20 minutos o Rei da
França.
Dinastia
de Orleans
Marie-Amélie des Deux-Siciles, em português, Maria Amélia
de Bourbon (1830-1848) – Esposa de Louis-Philippe I. Cá está a publicação sobre
a Amélia no Blog.
Bonaparte
(segundo Império)
Eugénie de Montijo (1853-1871) – Esposa de Napoléon III
(Napoleão III). Filha do Conde de Teba, ela se casou com Napoleão III em 30 de
janeiro de 1853. Ela se torna a última imperatriz da França e esposa de um
monarca. Ela dá à luz um filho, o Príncipe Imperial Eugene. Após a derrota de
Sedan em 1870, seu marido foi deposto e que eles são exilados na Inglaterra.
Napoleão III morreu três anos mais tarde, em seguida, o príncipe herdeiro
morreu em 1879, mortos pelos zulus. Eugenie viverá a Primeira Guerra Mundial, antes
de morrer em 1920. A variante portuguesa do nome, Eugênia, pode ser acessada aqui.
No fim das contas, quem trouxe um pouco de inovação
para os nomes da corte francesa foi mesmo Napoleão: suas esposas se chamaram Josephine e Marie-Louise,
enquanto seu neto trouxe uma Marie-Amélie.
Pensando em todos os nomes trabalhados aqui, me
surpreende perceber que o único nome dentre os portados pelas Rainhas Francesas
que eu realmente usaria seria Elizabeth. Evidentemente, usaria fácil Marguerita, mas
não dentro do Brasil, morando aqui. Usaria fácil também outros nomes como
Josephine ou Charlotte, mas não sendo brasileira.
E claro, usaria Eleonora sem sombra de dúvidas, mas
essa não é a variante francesa. Gosto de Elizabeth, embora prefira a grafia com
S, Elisabeth, acho senhorial, nobre, monárquico e perfeito para uma criança
nascida hoje.
Bem, este foi um post longo, rico em informações e
histórico. Espero que todos tenham gostado e possa ajudar na tão esperada “inspiração”!
E vocês, qual nome de Rainhas Francesas
usaria?
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