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Carita é um nome do sexo feminino, usado principalmente entre os
falantes da língua sueca. Deriva do latim “Caritas”,
que significa “estima, amor”, mas no final das contas, pode ser traduzido como “caridade”,
que é a generosidade e/ou solidariedade para com o próximo. A caridade, junto
com a fé e a esperança é uma das três virtudes teológicas no cristianismo.
Como variantes temos Karita (sueco, inglês), Charity
(inglês), Caridad (espanhol). No espanhol, “Carita” é a tradução para “carinha”, diminutivo de “cara” (rosto,
face). Um exemplo é a novela Carita
de Angel, exibida no Brasil pela SBT mas com o nome Carinha de Anjo.
Os traços característicos desse
nome no Brasil são curiosos. Temos, segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo
2010), 1.400 pessoas chamadas Carita
em nosso território, a maioria nascidas nas décadas de 80 e 90. Entretanto,
nada mais nada menos que 538 delas estão em Goiás, e a maior parte do número
restante em estados do Norte brasileiro. Ou seja, além de Carita ser um nome praticamente típico à Goiás, ainda é mais usado
no Norte e praticamente inexistente em outras regiões, especialmente no sul.
Temos ainda a versão Karita, que tem 2.545 pessoas, e de
novo, Goiás monopoliza 1.265 delas só entre goianos. Ainda há a versão Karitha
(43 pessoas) e Karyta (63 pessoas), também com destaque absoluto para Goiás e
os estados do norte. A maioria dos nascimentos se deu dentro da década de 90.
É muito curioso que um nome usado
no Brasil seja tão concentrado em apenas um estado, e é um dos poucos
encontrados que mais demonstra isso claramente. As pessoas chamadas Carita são raríssimas no sul, enquanto
nesses estados do norte são absolutamente normais. O que teria feito com que a
popularidade de Carita subisse tanto
em Goiás e arredores é um mistério: haveria uma pessoa famosa em nível regional,
que desconhecemos?
Uma referência que pode ser
citada é a cantora finlandesa Carita
Holmström, que representou a Finlândia no Eurovision Song Contest de 1974.
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