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Claribel é um nome feminino que constitui-se em uma combinação do
nome Clara com o popular sufixo feminino –bel. Este nome foi usado por Edmund
Spenser em seu poema "A Rainha das Fadas (na forma Claribell) e por Shakespeare em sua peça “A Tempestade” (1611).
Alfred Lord Tennyson também escreveu um poema intitulado “Claribel” (1830).
A intenção da combinação do nome
literal “Clara” mais “bel”, que lembra “beleza, bela”, obviamente é dar o
sentido de “clara e bela”.
Este é um nome muito raro no
Brasil, em todos os tempos. Somente 82 mulheres foram chamadas Claribel por aqui, no período que
compreende 1930 a 2010 (80 anos) segundo os dados do IBGE, coletados durante o
Censo 2010 e compilados na ferramenta virtual “Nomes no Brasil”. O estado de
maior destaque é o Paraná, onde nasceram 17 do total delas, e a década de maior
número de nascimentos foi 1960. Não há também registros recentes.
Em termos de popularidade em
outros países do mundo, pelo menos no que diz respeito aos dados disponíveis no
Behind The Name, Claribel só teve popularidade nos Estados Unidos, ainda que baixa,
até o ano de 1917. Depois disso, nunca constou no ranking de 1000 nomes
femininos mais usados. Na lista da Social Security dos EUA, porém, ele não está
ausente de todo: Claribel é o nome
de 15 meninas norte-americanas nascidas no ano de 2015.
Assim, não podemos dizer que uma Claribel brasileira nascida atualmente
seja única, mas é uma entre poucas e raras, o que torna o nome especial. Aparentemente, ele é um pouco mais difundido nos países americanos de língua espanhola, especialmente na América do Sul e Central.
Uma referência muito interessante
é Claribel Alegría, nascida na
Nicarágua, uma poeta, jornalista e escritora nicaraguense, que escreveu
ensaios, sendo considerada uma expoente da literatura da América Central e uma
potencial candidata para o Prêmio Nobel de Literatura. Há ainda, Claribel Medina Santos, uma atriz porto-riquenha,
que adquiriu boa parte de sua fama na Argentina.
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