Bem, Ticiana é um nome agradável de explorar, principalmente por que
percebemos como as diversas línguas dão vários contornos e adaptações a determinados
nomes.
Sendo assim, começamos lá em
Roma, há milhares de anos, onde existia um cognome: Titianus. Esse nome foi derivado do prenome romano Tito, que por sua vez é possivelmente
relacionado com a palavra latina “titulus”, ou seja, o “título de honra”.
Na Itália, esse nome passou a ser
escrito e pronunciado como Tiziano,
e evidentemente, apareceu o nome feminino Tiziana.
Havia até um pintor renascentista famoso, de Veneza, chamado Tiziano Vecellio, conhecido em inglês
como Titian.
Mas, como nós sabemos de antemão,
o “z” nesse contexto da língua italiana pronuncia-se quase com o som de “C”: Ticiano. Logo, em português, passamos a
usar a letrinha que mais nos convinha e o nome Ticiano deu o ar de sua graça. Automaticamente, como já era de se
esperar, apareceu Ticiana.
E como brasileiro tem uma incrível
queda por trocar o “a” final pelo “e”, surgiu também o nome Ticiane. Penso que esse deve ser
exclusividade nossa.
É um nome que foi usado
moderadamente na geração nascida na década de 80, mas nunca foi uma febre.
Talvez tenha participado da febre coletiva por nomes com “T” na inicial, mas não
se tornou um popular. Ainda hoje, continua sendo exclusivíssimo: Nenhum
registro constando nas listas disponíveis da Arpen/SP.
Apesar de reconhecer Ticiane como um bom nome, a terminação “ane”
parece enfraquecer o nome. A terminação “Ana” o deixa mais forte, marcante,
imponente. Por isso, aconselharia o uso de
Ticiana ao invés de Ticiane. E
nada de grafias malucas, que o nome ser exclusivo já basta.
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