Adorinda significa “agradável”
em esperanto. Lembrando que o esperanto é uma língua inventada, mas é hoje a língua
artificial mais falada no mundo. Logo, o nome Adorinda é inventado também,
esperanto ou não.
Não é um nome que tenha sido
comum em alguma época, muito menos hoje em dia. De qualquer forma, o anúncio de
que Michel Teló e Taís Fersoza terão uma pequena Melinda talvez chame a atenção da
população para essa terminação –inda, no momento subestimada em termos de nomes
femininos.
Digo isso por que analisando a
lista de nomes registrados em São Paulo, temos Linda, Melinda, Rosalinda, Belinda, Clarinda, Deolinda, Ermelinda,
Olinda, mas todos abaixo dos 10 registros. Não há hoje nenhum nome popular
que termine em –inda, apesar de, no passado, ter sido uma terminação apreciada.
Os nomes terminados em –inda, por
terem sido moda há muito tempo atrás, inevitavelmente acabam lembrando nossas
vozinhas. Como bem disse a Filipa, no Blog
Nomes e Mais Nomes, “as ideias pré-concebidas não desaparecem todas de uma
vez (...) os nomes terminados em –inda faz lembrar as velhinhas das aldeias,
sentadas num banquinho de pedra, com os lenços pretos na cabeça, e braços
cruzados, pousados no cajado”.
Não encontrei qualquer referência
notável ao nome Adorinda, se bem que
encontrei uma senhora chamada Dorinda
Clarck-Cole, uma Cantora e Compositora de Musica gospel estadunidense.
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