Alguns países estabelecem normas quanto ao registro de nomes para impedir que crianças passem por constrangimento
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Esta semana, a Nova Zelândia
causou polêmica ao atualizar e divulgar a lista de nomes proibidos pelo
governo. Nomes como “4Real” e “Lucifer”, por exemplo, foram proibidos no país.
Os opositores da ideia afirmam
que o governo não deve se intrometer em assuntos que só dizem respeito à
família, mas o governo diz que a medida visa apenas proteger as crianças.
A Nova Zelândia não é o único
país onde a população deve dar nome aos filhos de acordo com a lei. Alguns
países escandinavos, como Suécia e Noruega, possuem leis regulatórias que visam
impedir o constrangimento da criança. Já o Marrocos tem objetivos bem
diferentes: durante anos, nomes relativos a determinadas etnias foram proibidos
no país. A norma foi condenada por organizações humanitárias como a Human
Rights Watch.
A tecnologia e a acentuação
estrangeira também são alvo de restrições. Na China as crianças só podem ser
batizadas com nomes que possam ser lidos por um scanner. Nos EUA, acentos como
os encontrados em José e Amélia também estão proibidos em alguns estados,
obrigando os pais a optar por Jose e Amelia.
Na Islândia, Alemanha e Espanha
os nomes devem denotar claramente o sexo do bebê. Para facilitar a escolha, o
governo da Islândia disponibiliza uma lista com os 1.700 nomes masculinos e
1.800 nomes femininos permitidos.
Outros nomes proibidos por
governos são: Metallica, Superman, Veranda, Ikea e Elvis (proibidos na Suécia);
Matti, Osama bin Laden e Adolf Hitler (Alemanha); Akuma e Demônio (Japão); @
(China); V8, *, 5º, Anal e Cristo (Nova Zelândia).
A matéria foi originalmente publicada no site:
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