quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Douglas



O nome Douglas é a forma inglesa do sobrenome escocês Dubhghlas, que significa “rio escuro”, dos termos gaélicos Dubh (escuro) e Glais (água). 

Douglas era originalmente o nome do rio, que depois se tornou o nome um clã escocês, pertencente a uma poderosa linha de condes da Escócia. Tem sido usado como um nome próprio desde o século XVI.

Em inglês, é utilizado o apelido/alcunha Doug. Na língua portuguesa, é um nome com poucas chances de apelidos. Outra característica do nome é que ele é bastante internacional, pois é conhecido na maioria dos países mas não possui milhares de variantes (como João, por exemplo). 

Além disso, ele é pouco provável de ser estropiado, pois não conta com nenhuma letra facilmente dobrável ou substituível por ‘y’.

Um famoso portador do nome é Douglas Adams, autor dos livros da série “Guia do Mochileiro das Galáxias”. Além disso, o primeiro presidente da Irlanda chamava-se Sir Douglas Hyde.


Era um nome comum dentre a nobreza da Escócia e Irlanda, e por isso talvez, tenha se tornado bastante popular. 

No Brasil, embora tenha sido muito popular na década de 90, ainda é utilizado. De acordo com dados da Arpen/SP, em São Paulo, no ano de 2014, nasceram 332 meninos com esse nome. 



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Daiana & Daiane




Daiana é uma invenção bem típica brasileira. Quando a princesa Diana casou-se com o Príncipe Charles, toda a imprensa deu ampla cobertura ao fato: jornais, revistas e televisão só falavam nisso. Nos anos seguintes, a Lady Diana foi assunto preferido dos tabloides e o alvo predileto dos Paparazzi. 

A pronúncia de Diana em inglês, no entanto, é "Daiana", e claro, os brasileiros todos inspiraram-se na princesa e resolveram aportuguesar a pronúncia inglesa. Há tempos atrás eu repudiaria de imediato essa prática de abrasileirar nomes ingleses. Porém, há pouco comecei a me perguntar se não estava sendo cruel demais com a questão do nosso país. 

Aceitamos numa boa a grafia se seja francesa ou havaiana, de um nome clássico, mas de imediato repudiamos uma grafia brasileira. Está certo que nosso país tem apenas 515 anos de feliz civilização e modelou sua sociedade com base nos costumes e língua portuguesa - com boas misturas africanas e indígenas - por isso considero normalíssimo termos uma grafia especial de Diana (Daiana) para a pronúncia que os brasileiros gostam mais. 

Por exemplo, Fatoumata é uma variante de Fátima no Senegal e Mamadou é a variante de Mohammed e não vejo ninguém dizer que é estropiação ou é anormal. Daiana é um nome tão comum e normal na geração dos anos 80, exata década do casamento da Lady Di, que eu só fui notar que ele é uma invenção à brasileira de uns três anos para cá. 

Portanto, se assumirmos que Daiana é uma variante brasileira de Diana, então seu significado é o mesmo. Diana era a deusa romana da caça, cujo nome provavelmente derivou de um antigo significado raiz indo-europeia que quer dizer "celestial, divina", relacionando com Dyeus (Zeus). 

Ainda há uma considerável quantidade pessoas com esse nome e ainda continuam nascendo. Se uma delas ficar na História, como por exemplo uma presidente da república com esse nome, no futuro pessoas dirão "nome com grafia brasileira" e não mais "nome estropiado". Como aconteceu em Portugal com Mafalda, que na verdade é uma variante portuguesa de Mahald, que era um nome germânico, já que os mesmos não conseguiam pronunciar.

É inclusive positivo: Melhor a pessoa adequar a escrita a pronúncia que deseja do que dar o nome David e exigir que as pessoas falem "deivid", ou colocar Giulia e se exigir que se fale Djulia. Se os pais colocassem Diana e ficassem exigindo que as pessoas pronunciassem Daiana é que não faria sentido algum. 

Não podemos pensar que a língua portuguesa já esgotou todas as possibilidades de adaptação. Pensando assim seríamos reducionistas e culturalmente etnocêntricas. Porém, que fique claro que os nomes que temos hoje em dia foram adaptações realizadas durante séculos: Daiana busca um som específico que Diana na língua portuguesa não teria. Mas criar coisas como Karinny, Kemilly e Emanuelly não é adaptar, é colocar enfeite onde não tem e tentar dar uma cara estrangeira para um nome normal. 


Daiana é válido por que pretende alterar a grafia para o modo como se diz. Já Shopfia por exemplo, só visa alterar a grafia para enfeitar e não muda absolutamente nada no modo como se diz. 


Portanto, para fins de conclusão dessa reflexão, vamos assumir, com orgulho da nossa pátria, o Brasil, e sua multiculturalidade, o nome Daiana como uma variante brasileira (SIM) de Diana. 





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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Allegra



Significa "alegre, animada" em italiano. Não é um nome tradicional italiano. É um nome literal na Itália, talvez despontando a partir de uma tendência hippie.

Allegria (inglês) e Alegria (português) poderiam ser consideradas variantes cognatas.

Allegra Byron foi uma filha ilegítima do poeta conhecido como Lord Byron e Claire Clairmont. Foi entregue ao pai com 15 meses de idade, e passou a viver em um convento católico, onde morreu aos cinco anos de tifo ou malária. Seu pai mostrou inconsistente interesse paternal nela.

A personagem mais conhecida com esse nome é, talvez, Allegra Versace. Ela é filha de Donatella Versace, irmã de Gianni Versace, dono de uma grife badaladíssima. Seu tio foi morto a tiros e ela recebeu como herança 50% do seu império ao completar 18 anos. 

Ela frequentemente aparece na imprensa como alvo de especulações acerca de uma possível anorexia. Embora seu nome signifique “alegre”, Allegra foi descrita na infância como uma criança séria e brilhante.

Allegra é um nome interessante para quem gosta de nomes literais, mas não tem coragem suficiente para adotar um literal em língua portuguesa. Afinal, muito diferente de um nome como Alegria, é usar um nome que significa Alegria em outra língua.

No Brasil, ele ficou um pouco prejudicado pelo antialérgico Allegra, que é razoavelmente conhecido pela população. Aliás, é de imaginar que muita gente sofra de alergias, afinal, em todos os fóruns onde perguntei sobre Allegra, várias pessoas comentaram sobre ele.

Entretanto, a marca que tem um  nome de gente e não o contrário. Assim, não vejo demérito. É um nome tão elegante e bonito que o fato de uma empresa ter escolhido para sua marca de remédio não importa.No Brasil, ele ficou um pouco prejudicado pelo antialérgico Allegra, que é razoavelmente conhecido pela população. Aliás, é de imaginar que muita gente sofra de alergias, afinal, em todos os fóruns onde perguntei sobre Allegra, várias pessoas comentaram sobre ele.

Entretanto, a marca que tem um  nome de gente e não o contrário. Assim, não vejo demérito. É um nome tão elegante e bonito que o fato de uma empresa ter escolhido para sua marca de remédio não importa. 



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Franciele





Franciele (também encontrado em várias outras grafias como Francieli, com ou sem acento, Francielly, etc.), lamentamos informar, é um nome inventado. Não se sabe ao certo como ele surgiu, mas provavelmente apareceu por conta de alguma junção de Francisco com outro nome, talvez uma variante de Francine. 

De qualquer forma, é certo que surgiu com o elemento "Franci" que pode ser entendido como uma variante de Francisco que quer dizer "Francês". Foi uma invenção, entretanto, que pegou: na geração nascida nos anos 70 e 80 existem muitas mulheres com esse nome.

Uma variação interessante seria Franciela, partindo do princípio que a terminação "ela" sempre é mais sonora. 

Embora o nome tenha sido popular em outras décadas, ele não foi totalmente deixado de lado. Em São Paulo, segundo dados da Arpen/SP, no ano de 2014, foram registradas 52 meninas chamadas Francielly, 25 chamadas Franciele e 16 chamadas Franciely.


Franciele, segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), é o nome de 111.831 pessoas no Brasil, o que faz dele o 146º nome feminino mais usado no país ao longo do período da pesquisa. Mais de 58 mil delas, nasceram nos anos 90. A grafia Francieli é o nome de 34.960 pessoas e coloca essa forma de escrita no 399º lugar. 

Temos ainda a forma de escrita Franciely, com 3.767 pessoas; Francielly, 3.563 pessoas; Francielle, 7.246 pessoas; Francielli, 2.176 pessoas; Somando todas as grafias diferentes, temos 163.543 mulheres chamadas Franciele no país, considerando pessoas vivas entrevistadas pelo Censo 2010. 

Das grafias terminadas em "ela", temos 1.455 mulheres chamadas Franciela e 28 Franciella. Então, se você gosta desse nome, pode gostar de saber que é a grafia mais rara e original. 

O apelido mais comum é Franci, ou até mesmo Fran. 

Embora tenha sido inicialmente uma invenção, temos vários outros nomes que são junções de nomes comuns ou masculinos com o sufixo "elle/ella". Deste modo, assim como Daiana, no Brasil, Franciele já adquiriu status de nome legítimo. 

Entretanto, desaconselha-se o uso do Y nesse caso. Da mesma forma que Francieli - com "i" no final - também é desaconselhável pois a letra "i" por último puxa acento, e poderia-se ler Francielí.

Em se tratando de referências, podemos citar: 1) Francielle Manoel Alberto, jogadora de futebol brasileira; Franciely Freduzeski, atriz e modelo brasileira, conhecida pelo papel de Dona Tetê, do quadro "Dá uma subidinha" do Programa Zorra Total; Franciela Krasucki, atleta brasileira especializada em provas de velocidade; 


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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Augusta


Augusta é a forma feminina de Augustus, título romano que receberam os imperadores romanos, e destinado às mulheres mais importantes da corte imperial, em geral a esposa, mãe e filha ou nora do imperador reinante. Significa venerável.

Ele foi introduzido na Grã-Bretanha quando o rei George III, um membro da Casa Alemã de Hanover, deu este nome à sua segunda filha no século XVIII.
Variante:  Auguste (Alemão)

Diminutivos: Gusta (holandês), Gussie (inglês)

Formas masculinas: agosto (alemão), Augusto (italiano), Augusto (Português), Agosto (polonês), Augustus, Guus (holandês), agosto, Gus (Inglês), Augustus (Ancient Roman)

Outras línguas: Avgusta (esloveno)

Augusta de Saxe-Gota-Altemburgo (Gota, 30 de novembro de 1719 – Londres, 8 de fevereiro de 1772) foi a Princesa de Gales de 1736 até 1751. Ela é uma de apenas três Princesas de Gales a nunca se tornarem rainha consorte. Seu filho mais velho ascendeu ao trono como Jorge III do Reino Unido em 1760, já que seu marido Frederico, Príncipe de Gales, havia morrido nove anos antes. Ela teve uma filha e uma neta também chamadas Augusta.

A bisneta da primeira Augusta também se chamou assim,  Augusta de Cambridge (19 de julho de 1822 - 5 de dezembro de 1916) foi um membro da família real britânica, uma neta do rei Jorge III do Reino Unido. Casou-se com o grão-duque de Mecklemburgo-Strelitz e tornou-se grã-duquesa.

Sendo um título usado por imperadores romanos e na forma feminina, para mulheres da família do imperador, ele é um nome bastante formal e grave. Para contribuir com isso, ele foi usado por monarquias para nomear princesas e outros membros da nobreza. Aparentemente, isso torna o nome ainda mais cerimonial.

Mas ainda assim, não se pode negar que é um nome adorável, gentil e sofisticado. O fato de ser bastante usado no Brasil em sua versão masculina, o torna familiar aos ouvidos das pessoas. Uma Augusta ou Maria Augusta sempre dará a impressão de ser nobre, aristocrática. Alguns podem considerar isso um pouco esnobe, mas não desabona o nome.



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Francine

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Sei que minha amiga FRANCINI vai brigar comigo por que o título é FRANCINE. Bem, nos quatro sites mais confiáveis do mundo está com E, então, sorry, Frã! 

Espero que eu possa continuar usando a foto. 

Dado o recado, cabe dizer que Francine é um diminutivo feminino de François. Já François é a forma francesa de Francisco que quer dizer.. francês. 

As variantes citadas no Behind The Name são essas:

Variantes: Fanny, França, Francette (francês), Francene (inglês)

Outras línguas: Frantziska (basco), Frañseza (Breton), Francesca (Catalão), Franka (croata), Frantiska (Checo), Fanni (finlandês), Franziska, Franze, Franzi, Ziska (alemão), Franciska, Fanni, Franci (húngaro), Franca, Francesca (italiano), Francisca (Roman tarde), Franciszka (polonês), Francisca, Chica (Português), Frangag (escocês), Franciska, Francka (esloveno), Francisca, Fanny, Paca, Paquita (Espanhol)

É um nome bastante raro: Em São Paulo, no ano de 2014, foram registradas apenas 24 meninas chamadas Francine. Além disso, foram 12 registros com a grafia Franciny. A minha amiga é prova de que a grafia Francini também é usada (senão ela me mata).

É um nome muito bonito e uma ótima escolha. Ele soa bastante sofisticado e não está sendo usado em demasia. Além disso, é um nome bem flexível que pode ser encurtado para Fran. 




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domingo, 27 de setembro de 2015

Amália










Amália é a forma latinizada do nome germânico Amala, uma forma abreviada de nomes que começam com o elemento amal que significa "trabalho". É um nome de antiquíssima origem gótica – tendo em mente que “Amalos” foi uma das dinastias mais poderosas dos godos – sendo interpretado como “trabalhador, ativo, enérgico”. Esse termo “amal” está presente em outros nomes como Amalaberga, Amalafrida ou Amalasunta. Todos horríveis, é claro.

Variantes: Amelia (espanhol), Amelia (italiano), Amelia (holandês), Amalie, Amelia (alemão), Amelia (antigo germânico)

Outras línguas: Amalija (croata), Amalie (Checo), Amelia, Amilia, Emelia, Millie, Milly (Inglês), Amélie (francês), Amália (húngaro), Amalija (lituano), Amelia (polonês), Amália, Amelia (português), Amália (eslovaco), Amalija (esloveno).


Este nome é bastante usado pela monarquia europeia. Na família real de Luxemburgo existem várias, inclusive uma Princesa Amália de Luxemburgo, nascida em 2014, a primeira filha do Príncipe Félix e sua esposa, Claire. Ela foi nomeada em honra a Princesa Amália de Sajônia, que teve um papel importante da independência do país.

Além dessa, temos Catarina Amália Beatriz Carmem Vitória, nascida em 2003, conhecida como princesa Amalia  dos Países Baixos, é a filha mais velha do rei Guilherme Alexandre dos Países Baixos e sua esposa, a rainha Máxima, sendo a herdeira aparente do Reino dos Países Baixos. 

No Brasil, é um nome extremamente raro na geração atual. Na amostragem disponível de registros oficiais, no estado de São Paulo, foram registradas 12 meninas com esse nome (Arpen/SP, 2014), e esse numero não mudou desde então: somando os resultados de Amalia  e Amália (separados por acentuação), tivemos também 12 registros na lista da Arpen/SP de 2016.

É uma ótima opção para quem não deseja escolher um nome popular que figura na lista dos mais usados no Brasil. Amália é ousadia pura.

É claro que Amalia   já teve dias melhores no Brasil como nome de bebes e crianças, principalmente por volta de 1940, segundo o IBGE: 14.435 pessoas se chamam assim em todo o Brasil, de acordo com a pesquisa Nomes no Brasil, baseada no Censo 2010, sendo que isso faz dele o 711º nome mais usado no país durante o tempo que abrange a coleta de dados. O maior número de Amalia  ’s está no Rio Grande do Sul.

Além disso, é um nome que possui um toque de internacionalidade. Apesar de não configurar-se presente nos rankings europeus disponíveis, Amalia  por lá é um nome associado à nobreza e à monarquia e bastante conhecido em todo o mundo.

Amalia  , nos Estados Unidos, onde a bebê nasceu, Amalia   consta como o 827º nome feminino no ranking de nomes mais usados, ou seja, não é nada popular. Foram apenas 337 registros de Amalia   nos EUA durante o ano de 2015 (Social Security dos EUA), o que não configura com certeza, como um nome de grandes popularidades.

Fora dos Estados Unidos, Amalia   também é popular no Chile (45º lugar no ranking de 2014) e na Romênia (42º lugar no ranking de 2009).

Recentemente, a atriz Natalie Portman deu a luz à uma menina chamada Amalia , e sendo que ela tem muitos fãs no Brasil, pode ser que sua escolha venha a ter algum reflexo em terras tupiniquins. Por aqui, cabe dizer que Amália é o nome da esposa do jornalista e apresentador Evaristo Costa.


Outras referências:


Amalia  Bettini, atriz italiana;
Amalia  Brugnoli, bailarina italiana;
Amalia  Liana Cambiasi Negretti Odescalchi, verdadeiro nome de Liala, escritora italiana;
Amalia  Dupré, escultora italiana;
Amalia  Ferraris, dançarina italiana;
Amalia  Gré, compositora, desenhista, escultora e artista digital italiana;
Amalia  Guglielminetti, escritora e poetisa italiana;
Amalia  Pellegrini, atriz italiana;
Amalia  Pomilio, jogadora de basquete italiana;
Amalia  Sartori, política italiana;

Amalia  Schirru, política italiana;




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Anita



"Entramos, e a primeira pessoa que se aproximou era aquela cujo aspecto me tinha feito desembarcar. Era Anita! A mãe de meus filhos! A companhia de minha vida, na boa e na má fortuna. A mulher cuja coragem desejei tantas vezes. Ficamos ambos estáticos e silenciosos, olhando-se reciprocamente, como duas pessoas que não se vissem pela primeira vez e que buscam na aproximação alguma coisa como uma reminiscência. A saudei finalmente e lhe disse: 'Tu deves ser minha!'. Eu falava pouco o português, e articulei as provocantes palavras em italiano. Contudo fui magnético na minha insolência. Havia atado um nó, decretado uma sentença que somente a morte poderia desfazer. Eu tinha encontrado um tesouro proibido, mas um tesouro de grande valor." (Narração do encontro de Giuseppe e Anita Garibaldi, em suas memórias).

Anita é um nome comumente associado a um diminutivo de Ana, que tem origem na língua hebraica e quer dizer “cheia de graça”.

Mas, segundo o Behind The Name, Anita também pode ser um nome indiano, o feminino de Anit, que significa "líder" ou "sem malícia" em sânscrito.

Anita ou Martine é a personagem dos livros infantis escritos por Marcel Marlier (ilustrador) e Gilbert Delahaye (escritor) criada em 1954. Em Portugal começaram a circular em 1966 pela mão Editorial Verbo. Em 2015 e já publicadas pela editora Zero a Oito, a Anita passou a usar o seu nome original Martine.

Presença de Anita é um livro de Mário Donato publicado pela primeira vez em 1948. No ano de 2001, a Rede Globo fez uma minissérie baseada na sua história sendo que a personagem principal foi interpretada pela atriz Mel Lisboa. Também teve uma adaptação para o cinema, em 1951.

Talvez a personagem mais conhecida dos brasileiros – e italianos – é Anita Garibaldi, heroína ítalo-brasileira conhecida como “Heroína dos dois mundos”. Forçada a casar-se aos 14 anos, por insistência da mãe, com seu primeiro marido que acabou alistando-se e abandonando-a, Anita acabou mais tarde conhecendo Giuseppe Garibaldi, revolucionário italiano que lutava em prol da Revolução Farroupilha. Eles ficaram juntos, tiveram quatro filhos, e Anita demonstrou coragem em inúmeras batalhas ao lado do marido. Faleceu na Itália, depois de lutar ao lado do marido pela unificação italiana.

Anita Garibaldi 

Depois dela, várias ruas, praças, avenidas e cidades são nomeadas em sua homenagem, como a cidade de Anita Garibaldi em Santa Catarina.

Outra personagem interessante é pintora e desenhista brasileira Anita Malfatti.


Para quem gosta de funk, Anitta é o nome artístico de Larissa de Macedo Machado, que conquistou fama no Brasil com hits nesse estilo musical. 









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Onda

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Onda é um nome literal em português, e portanto, uma escolha bastante ousada. A etimologia da palavra refere que ela veio do latim "unda", com o mesmo significado. A associação com as ondas do mar é linda. 

Faz pensar em oceanos calmos ou revoltos, em mares tranquilos ou agitados, e perpassam uma série de personalidades que se adequariam muito bem ao nome Onda. 

Em física, uma onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo. A oscilação espacial é caracterizada pelo comprimento de onda e o tempo decorrido para uma oscilação é medido pelo período da onda, que é o inverso da sua frequência. Estas duas grandezas estão relacionadas pela velocidade de propagação da onda.

Daqui a pouco, se torna um nome interessante para uma filha de físicos.

Um nome com significado literal em português pode gerar um pouco de estranhamento no começo, mas lembre-se: isso é falta de hábito. Afinal, Aurora, Rosa, Clara, Graça e tantos outros nomes são literais e considerados normais por que já são usados há mais tempo.

Portanto, se você tem ligação com o mar, gosta do significado de "Onda" e deseja que sua filha tenha tais atributos, não pense duas vezes. 


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sábado, 26 de setembro de 2015

Cora

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Cora é a forma latinizada de Kore (em português, Coré). Não foi utilizado como um nome próprio no mundo de fala inglesa até o momento em que foi usado por James Fenimore Cooper para uma personagem no seu romance “O último dos Moicanos” (1826).

Kore significa “donzela” em grego. É um outro nome para a deusa Perséfone. De qualquer forma, muitas vezes é usado como abreviação de Corina, Cordula ou outros nomes que começam com “cor”.

Variantes: Nele, Kora (alemão), Kore, Kore (Mitologia Grega)

Diminutivos: Coretta, Corrie, Corie (inglês)

Outros idiomas: Corinna, Korinna (em grego antigo), Cornelia (romano antigo), Kornelija (croata), Kornelie, Nela (Checo), Cornelia, Cokkie, Corrie, Lia, Lieke (holandês), Corinne, Cornelie (francês), Korina (grego), Kornélia (húngaro), Cornelia (italiano), Kornelia (polonês), Corina, Cornelia (romeno), Kornelija (sérvio);

Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade.  Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás

Cora foi o nome escolhido para a filha do ator brasileiro Thiago Lacerda: a menina hoje tem 4 anos e tem dois irmãos, chamados Pilar e Gael.




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Ariel



Ariel é um nome masculino de origem hebraica que quer dizer "leão de Deus". Por ter uma sonoridade mais suave e  por ter sido usado pela Disney para a Pequena Sereia, ele tem sido esmagadoramente usado para meninas. 

A terminação "El" é bastante ambígua: Existem nomes tradicionais masculinos (Daniel, Rafael, Gabriel, Ismael, etc.) e femininos (Isabel, Raquel, Muriel, etc). Por isso, as pessoas dos países de língua portuguesa, nesse caso específico acabaram por adotar o costume americano de usar nomes masculinos para meninas e vice-versa.

Então, forçou-se o surgimento de um nome unissex. Forçadamente, pois, o nome Ariel possui versão feminina: Ariela, Ariella ou Arielle. 

Entretanto, a parte masculina fica meio obscurecida: No Antigo Testamento, Ariel é usado como um outro nome para a cidade de Jerusalém (uma cidade não tem gênero). 


Shakespeare usou-o como o nome de um espírito em sua peça "A Tempestade" (1611), que já foi interpretado por homens e mulheres, e uma das luas de Urano tem esse nome em sua homenagem (e uma lua também não tem gênero, até onde consta). 


Portanto, embora seja do gênero masculino, não é necessário encarar como problemático o uso dele como nome feminino. Em tempos de igualdade de gênero e muitos debates em torno desse assunto, nomes unissex podem ser uma bela alternativa ao conservadorismo. 


Diminutivo: Arik (hebraico)

Formas femininas: Ariella (Inglês), Arielle (Francês)



Outras línguas: 'Ari'el (Hebraico Bíblico), Arihel (Bíblico/latim)




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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Átila



Átila é a forma portuguesa de Attila, que significa "paizinho" ou "pequeno pai", do elemento gótico "atta", ou seja, "pai" combinado com um sufixo diminutivo.

Este foi o nome do líder dos hunos no século V, um povo nômade da Ásia Central que expandiu-se para a Europa Oriental por volta do século IV. 

Átila foi o nome dado a ele pelos seus súditos de língua gótica da Europa Oriental. Seu nome verdadeiro pode ter sido Avithohol. 

Na Wikipédia, encontramos outras possibilidades: de acordo com o artigo, Átila poderia ser uma forma pré-turca, de origem altaica (comparando-se com Ataturk ou com Almaty). É possível que venha ainda de Atta (pai) + il (terra), significando "terra paterna" ou "mãe pátria". Atil também era o nome altaico do atual rio Volga, que talvez tenha dado seu nome a Átila. 

O personagem histórico é controverso: ele é conhecido como "Flagelo de Deus" ou "Praga de Deus". Como a história é contada pelos vencedores, e não pelos vencidos, e nesse caso, os vencedores não foram os hunos - apesar dele ter governado um Império gigante durante sua vida, não sobrou muita coisa no final - ele é visto como cruel e sanguinário.

Os romanos consideravam bárbaros e não civilizados todos aqueles que não fossem romanos, independente no nível cultural que eles tivessem. Portanto, a história do "flagelo de Deus" tem argumentos frágeis. Inclusive, nos países de origem dele, ele é considerado um líder nobre e humilde. Tanto que, na Turquia e na Hungria, os nomes Átila e Idilco - sua última esposa - continuam sendo populares atualmente. 


Variante: Etele (húngaro)

Forma feminina: Etelka (húngaro)

Outras línguas: Etzel (mitologia germânica), Atila, Atilla, Átila (turco)



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Rita


Rita é um diminutivo de Margherita e outros nomes que terminam em rita. Uma portadora famosa era a atriz americana Rita Hayworth (1918-1987). Constitui-se em um nome internacional pois é grafado da mesma forma em diversas línguas, encontrando-se pouca variação.

Em Portugal foram registradas, no ano de 2014, 444 meninas chamadas Rita. Aparentemente, em Portugal ele é ao mesmo tempo clássico e contemporâneo. Já em São Paulo, no mesmo ano, foram 50 registros de Rita, o que demonstra que ele não é popular mas também não se trata de um nome desconhecido e estranho. 

Embora originalmente o nome seja um diminutivo de Margaritha, no contexto católico ele é usado autonomamente, em referência a Santa Rita de Cássia, uma santa muito popular. Conforme a Wikipedia:

Santa Rita de Cássia, nascida Margherita Lotti (Roccaporena, 1381 — Cássia, 22 de maio de 1457), foi uma monja agostiniana da diocese de Espoleto, Itália. Foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900 pela Igreja Católica.Foi uma pessoa de muita fé e salvou o irmão de seu marido que estava com a peste apenas pela oração. Seu marido foi assassinado e seus filhos desejaram vingar-se. Rita diz que preferiu que seus filhos "morressem do que derramassem mais sangue"

JK Rowling usou esse nome para sua personagem Rita Skeeter.
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Rita Hayworth é uma famosa atriz espanhola.

Lovely Rita é o nome de uma canção dos Beatles.

Rita Moreno é uma atriz porto-riquenha premiada com o Oscar, sendo a primeira atriz latina-americana a ter ganhado um Emmy, um Grammy, um Oscar  e um prêmio Tony.

No Brasil, uma referência para o nome é Rita Lee, cantora, compositora e considerada Rainha do Rock’n’roll.




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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Aarão



Aarão é a forma portuguesa de Aaron. Origina-se do nome hebraico אַהֲרֹן ('Aharon), que provavelmente é de origem egípcia desconhecida.

Outras teorias afirmam uma derivação hebraico, e sugerem significados, tais como "alta montanha" ou "exaltado"

No Antigo Testamento esse nome fica a cargo do irmão mais velho de Moisés e o primeiro sumo sacerdote dos israelitas. Ele atuou como um porta-voz para o seu irmão, e carregava uma vara milagrosa. 

Como um nome Inglês, Aaron tem sido usado desde a Reforma Protestante.

Variantes: Aaren, Arron (Inglês), Aharon (Hebraico)


Outras línguas: Haroun, Harun (em árabe), Aharon (Hebraico Bíblico), Harun (Bósnia), Aron (croata), Aron (dinamarquês), Aron (húngaro), Aron (islandês), Aron (norueguês), Aron (Polonês) , Aarón (espanhol), Aron (sueco), Harun (turco), Haroon (Urdu).

Aparentemente, Aarão é um nome reconhecido em várias religiões. Além de largamente mencionado na bíblia usada por católicos e evangélicos, ele é mencionado no livro dos Mórmons e ainda, no Talmud babilônico.

Araão da Bulgária foi um nobre búlgaro, que juntamente com seus irmãos David e Moisés (família nobre que gostava de nomes bíblicos, supõe-se) governaram o local enquanto os herdeiros legítimos estavam presos em Constantinopla. 



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