Palmira é o feminino de Palmiro, que significa “peregrino” em italiano. Nos tempos medievais, denotava que tinha sido um peregrino a ir à Palestina. É, em última análise, um nome criado a partir da palavra “palma”, no sentido de ‘palmeira’, por causa dos costumes dos peregrinos de trazer folhas de palmeiras para casa com eles. O nome é dado, às vezes, a uma criança nascida no Domingo de Ramos.
Palmira (em aramaico: ܬܕܡܘܪܬܐ; transl.: Tedmurtā; em árabe:
تدمر; transl.: Tadmor)
foi uma antiga cidade semita, situada num oásis perto da atual cidade de
Tadmor, na província de Homs, no centro da Síria, 215 km a nordeste da capital
síria, Damasco. Fundada durante o Neolítico, a cidade foi documentada pela
primeira vez no início do segundo milénio a.C. como uma paragem de caravanas
que atravessavam o deserto Sírio.
A cidade aparece nos anais dos reis assírios
e é possível que seja mencionada na Bíblia hebraica. Foi incorporada no Império
Selêucida (séculos IV a.C.–I d.C.) e posteriormente no Império Romano, sob o
qual prosperou. A língua palmirense ou palmirena era falada na antiga cidade
síria. Existiu ainda o Império de Palmira
— formado pela secessão de algumas províncias orientais do Império Romano entre
260 e 271.
Palmira, regina di Persia
é uma ópera do compositor italiano Antonio Salieri. Um dramma eroicomico em dois
atos, tem libreto de Giovanni de Gamerra. A ópera se passa na antiga Pérsia;
três reis, chegando respectivamente sobre um camelo, um elefante e um cavalo,
disputam a honra de matar um monstro e conquistar a mão da princesa persa Palmira.
Nesse caso, podemos ver que Palmira é um nome com muita história. É
um nome que possui uma trajetória interessante no campo da história e mesmo da
geografia, e se olharmos, também na questão da cultura, conforme a existência da
ópera. Além disso, é um nome raríssimo nos dias atuais.
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