quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Palmira




Palmira é o feminino de Palmiro, que significa “peregrino” em italiano. Nos tempos medievais, denotava que tinha sido um peregrino a ir à Palestina. É, em última análise, um nome criado a partir da palavra “palma”, no sentido de ‘palmeira’, por causa dos costumes dos peregrinos de trazer folhas de palmeiras para casa com eles. O nome é dado, às vezes, a uma criança nascida no Domingo de Ramos.

Palmira (em aramaico: ܬܕܡܘܪܬܐ‎; transl.: Tedmurtā; em árabe: تدمر‎; transl.: Tadmor) foi uma antiga cidade semita, situada num oásis perto da atual cidade de Tadmor, na província de Homs, no centro da Síria, 215 km a nordeste da capital síria, Damasco. Fundada durante o Neolítico, a cidade foi documentada pela primeira vez no início do segundo milénio a.C. como uma paragem de caravanas que atravessavam o deserto Sírio. 

A cidade aparece nos anais dos reis assírios e é possível que seja mencionada na Bíblia hebraica. Foi incorporada no Império Selêucida (séculos IV a.C.–I d.C.) e posteriormente no Império Romano, sob o qual prosperou. A língua palmirense ou palmirena era falada na antiga cidade síria. Existiu ainda o Império de Palmira — formado pela secessão de algumas províncias orientais do Império Romano entre 260 e 271.

Palmira, regina di Persia é uma ópera do compositor italiano Antonio Salieri. Um dramma eroicomico em dois atos, tem libreto de Giovanni de Gamerra. A ópera se passa na antiga Pérsia; três reis, chegando respectivamente sobre um camelo, um elefante e um cavalo, disputam a honra de matar um monstro e conquistar a mão da princesa persa Palmira.


Nesse caso, podemos ver que Palmira é um nome com muita história. É um nome que possui uma trajetória interessante no campo da história e mesmo da geografia, e se olharmos, também na questão da cultura, conforme a existência da ópera. Além disso, é um nome raríssimo nos dias atuais. 


By




.

Nenhum comentário:

Postar um comentário