Quitéria é possivelmente uma forma latinizada de Kythereia, que significa “mulher de Citera”, um epíteto da deusa grega Afrodite por que Kythera foi o nome dado à ilha que ela chegou pela primeira vez depois de nascer da espuma do mar. Citera (em grego: Κύθηρα, Kythera) é uma ilha grega que faz parte das Ilhas Jônicas.
O nome Cynthia teria a mesma origem. Em
Citera, o culto à Afrodite tinha sido introduzido por uma colônia fenícia.
Alegadamente, Κυθήρη (Kythera) que significa "o vermelho", tinha sido
um epíteto de Astarte.
Santa Quitéria foi uma mártir ibérica
semi-lendária do século quinto. Este nome foi carregado por Maria Quitéria
(1792-1853), uma mulher brasileira que serviu na Guerra de Independência do
Brasil e é considerada uma espécie de Joana D’arc brasileira. É considerada a primeira mulher a
assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira
mulher a entrar em combate pelo Brasil, em 1823. Em 1996 o Estado brasileiro
atribuiu-lhe o título de patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército
Brasileiro.
Em referência à atualidade,
podemos citar Quitéria Chagas, uma
modelo, dançarina e atriz brasileira.
Não creio que Quitéria tenha sido um nome
particularmente popular em qualquer data da história portuguesa ou brasileira.
E muito menos agora, que sua sonoridade não agrada muito as novas gerações.
Para mim, é um dos meus guilty pleasures: Amo Quitéria. Acho um nome forte, arraigado na cultura popular
brasileira, com importantes associações históricas.
Além disso, são muito raros os
nomes usáveis com Q. Portanto, ele entrou para minha listinha nessa letra em
específico. Gosto da inicial diferenciada e também da terminação original, que
foge à regra dos nomes “adocicados” femininos.
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