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Alfredo é um nome que dificilmente entraria
na minha lista, e foi preciso um pouco de inspiração e pesquisa para fazer esse
texto. Escrever sobre um nome que gostamos muito sempre é mais fácil, e
daqueles que não somos muito fãs é mais complicado estabelecer uma visão imparcial.
Pelo número de registro que temos no
Brasil, é de se supor que não sou apenas eu que tenho resistência à ele. Alfredo teve apenas 20 registros em SP
em 2015 (Lista da Arpen/SP). No ano anterior, a lista não computou nenhum
registro. É um nome esquecido pelos brasileiros, exceto por um ou outro
personagem idoso nas novelas, e pelo famigerado comercial de papel higiênico
(com o mordomo Alfredo, para quem
não se lembra).
Mas essa realidade não se repete em
outros países. Na Suécia, Alfredo
ocupa a 29ª posição no Ranking dos nomes masculinos mais usados, o equivalente
à Benjamim, segundo o ranking nacional do Baby Center Brasil 2015. Isso dá
margem para que ele seja reconhecido internacionalmente e possa voltar a ser
usado em terras lusófonas.
É provável que Alfredo derive
do germânico adalfrid, composto por adal (nobre) e frid (paz), que depois resultou
no latim medieval Alfredus. De acordo com o Behind the Name,
pode também derivar do Inglês Medieval Ælfræd, composto pelos elementos ælf (elfo)
e ræd (conselho).
Assim sendo, Alfredo pode significar “nobre pacificador” ou “conselho
dos elfos”, este último significado muito mitológico e envolto de uma
mística digna do seu uso pelo Tolkien (inclusive, um dos diminutivos, “Fredo” é
bem parecido com “Frodo”). Gosto bem mais do segundo significado e intimamente
adoraria que esse fosse o legítimo. Até consideraria a mudar minha
opinião sobre o nome.
Forma feminina: Alfreda (Italiano)
Outras
línguas: Ælfræd
(Anglo-saxão), Alfred (dinamarquês), Alfred (holandês), Alfred, Alf, Alfie (em
Inglês), Alfred (francês), Alfred, Fred (Alemão), Alfred (húngaro), Alfredas
(Lituânia) , Alfred (norueguês), Alfred (polonês), Alfred (sueco)
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