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A primeiríssima coisa que penso quando ouço o nome Barnabé é o
personagem Tio Barnabé do Sítio do Pica Pau Amarelo (e por que isso
seria ruim?). Talvez por esse motivo ou por ser um nome muito antigo, é
considerado cômico por muitos. Sobre ele também tenho a dizer que algumas
línguas têm o dom de estragar muitos nomes, que em outros idiomas tem uma
sonoridade muito legal e que ficam antiquados conforme a variante que se dá (Já
explico o porquê).
Barnabé é a forma francesa do
grego Barnabas. Já agora, Barnabas é uma variante muito mais
legal que Barnabé. Ele origina-se em um nome aramaico incerto,
provavelmente resultante de bar naviya, “Filho do profeta”, “filho do incentivo”
ou ainda, “filho da consolação”.
Em outros idiomas temos variantes bem mais interessantes do que Barnabé
(a terminação “Bé” realmente me incomoda, parece uma criança imitando um
cabrito): Barnabas (latim, grego), Barnaby, Barney (inglês),
Barnabás, Barna (húngaro), Varnava (russo). Fora Varnava que é inviável, acho
muito fofinho Barnaby, e o ‘by’ dá de chinelo no ‘bé’, se é que vocês me
entendem.
Barney, um dos diminutivos
ingleses, é usado como personagens de “Os Flinstons”. Barnabé é um dos
primeiros cristãos mencionados no Novo Testamento. Nascido José, vendeu todos
os seus bens e deu o dinheiro aos apóstolos em Jerusalém, que o nomearam com o
novo nome, pelo qual ficaria conhecido. É considerado santo e apóstolo pelas
Igrejas Católica e Ortodoxas, sendo comemorado no dia 11 de Junho.
Em 2012 não nasceu nenhum menino português com este nome, situação que se
repetiu nos dois anos seguintes. Aparentemente, não sou só eu que tenho
problemas em apostar alguma coisa nesse nome. Eu até gosto de outros com a
mesma sonoridade final (Tomé, André, José, Noé), mas Barnabé realmente
não dá. Com muito otimismo, seria interessante se brasileiros passassem a usar
o nome Barnabas ou então Barnaby, duas versões que me agradam bem
mais.
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