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Paz é uma palavra que além
do uso habitual para o estado de espírito, costumo associar imediatamente com o
sobrenome “Paz” ou “da Paz”, que é bastante popular no Brasil. É difícil
para eu vê-lo como nome próprio, até por que, com esse significado, prefiro e
adoro Irene.
Entretanto, ele anda
ganhando espaço em muitos corações em Portugal, num estilo New Age que cada vez
mais agrada os portugueses. Os nomes literais têm seu valor simbólico e a Paz
é valorizada na vida de todos, na relação entre pessoas, povos, no estado de
espírito, e por isso o nome Paz transmite essa bela mensagem.
No Brasil, segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), há 100 pessoas chamadas Paz, sendo que a maioria delas nasceu nos anos 60, e o estado de maior frequência é o Ceará. Deste total, 14 pessoas chamadas Paz são homens.
Em Portugal, é comum
ouvir o composto Maria da Paz, como mais um epíteto de Nossa Senhora e
amplamente divulgado em todas as classes sociais dada a tradição cristã e o
catolicismo forte do país. Agora já é permitido usar Paz desligado do “Maria”.
No Chile, Paz tem
sido um dos nomes femininos favoritos do povo, e mantém-se a vários anos em posições
bem favoráveis do ranking. No Brasil, o uso é completamente restrito, sendo que
na lista da Arpen/SP em 2015, não consta nenhuma Paz ou Maria da Paz.
Como referências mundiais
temos a famosa atriz espanhola Paz Vega, a atriz Paz de La
Huerta, a artista musical de origem francesa Paz Lenchaintin.
Acho, porém, que esses
nomes demasiadamente literais e que atribuem uma qualidade à personalidade são pesados
de serem carregados. Uma Paz nem sempre será pacífica e sossegada, e
logo, será uma contradição ao próprio nome, que acaba gerando expectativas.
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