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Dulcinéia é um nome feminino, a forma portuguesa do Dulcinea, cujo
uso é predominantemente ligado à literatura. Derivado do espanhol Dulce (doce)
com um sufixo feminino (néia/nea), este nome foi usado por Miguel de Cervantes
em seu romance Dom Quixote (1605), onde pertence à moça que Dom Quixote ama,
embora ela nunca apareça na história.
Por conta das características do
romance, estudiosos discutem que Dulcinéia,
no romance de Cervantes, não é uma pessoa concreta e sim, a projeção do ideal
de mulher perfeita de Dom Quixote. Essa projeção estava em Aldonza, uma criada,
e como esse era considerado um nome comum e rustico, Dom Quixote decidiu que
seu interesse amoroso precisava de um nome mais digno e escolheu Dulcinéia.
Dulcinéia é, com certeza, um nome romântico. Em espanhol e italiano
encontramos a variante Dulcinea.
No Brasil, ele é razoavelmente
popular em mulheres adultas e/ ou idosas. Dulcinéia
é o nome de 19.074 pessoas, segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), o que
faz dele o 604º nome feminino mais usado no país no período da pesquisa. A
maioria delas nasceu nos anos 60, e o estado de maior frequência é o Espírito
Santo.
Como referência real podemos
citar Dulcinéia Novaes, que é uma
jornalista, repórter e apresentadora de televisão brasileira, e como referência
fictícia temos Dulcinéia, uma das
Irmãs Cajazeiras na novela O Bem Amado
(1973), ao lado das suas irmãs Dorotéia e Judicéia.
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