Leonarda

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Leonarda é o feminino de Leonardo, usado na maioria das vezes na Itália. Encontramos muito mais portadores masculinos do nome.

Um portador notável foi Leonardo da Vinci (1452-1519), um artista e cientista italiano do Renascimento. Ele também é conhecido como o inventor de vários objectos, incluindo máquinas voadoras, bem como o pintor da "Mona Lisa". 

Outro portador famoso foi Leonardo Fibonacci, um matemático italiano do século 13. Um portador mais recente é o ator americano Leonardo Di Caprio (1974).

Significa "leão bravo", por ser derivado dos elementos germânicos Levon "leão" e hard "corajoso, destemido". Este era o nome de um santo franco século 5 º, que é o padroeiro dos prisioneiros e cavalos.

O nome não aparece em nenhum ranking português ou brasileiro disponível, e apesar do Behind The Name apontar que sua origem é italiana, ele é um nome comum apenas na Croácia. Leonarda está na posição 62 no Ranking Croata, no no de 2009. Conforme a comparação feita pela Yasmim Paiva, "equivalente no Brasil ao nome Maitê. E se comparamos com o mesmo ano de 2009, no Brasil foi equivalente ao nome Mirella".

Na realidade, os nomes terminados em "ardo", que vem do elemento germânico "hard", não possuem feminino acrescentando apenas uma letra A, "arda". O feminino para estes nomes germânicos (Eduardo, Leonardo, Ricardo, Bernardo) seria com a terminação "lind". Ou seja, na língua original, os femininos Eduarda, Ricarda, Bernarda, Leonarda não existem. 

Porém, em outras línguas eles foram adaptados e passaram a ser usados em nomes femininos. Por ser um nome raríssimo, é difícil fazer uma pesquisa sobre ele na Internet, e as personagens resgatadas geralmente são fictícias ou não dão um testemunho muito favorável ao nome:

Débora Falabella interpretou a personagem Leonarda em Agora é que São Elas, novela que abordava a luta pela independência feminina em meio a romances, humor e pitadas de crítica política.

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Leonarda Cianculli, a saboneteira de Coraggio, é uma das serial killers mais famosas e intrigantes do mundo. Uma profecia de uma cigana, na sua adolescência, dizia que ela se casaria e teria muitos filhos, mas nenhum deles sobreviveria. De fato, Leonarda teve 17 gestações, muitos abortos, 10 filhos mortos na primeira infância e apenas 4 sobreviveram. Leonarda passaria a sofrer de uma obsessão psicótica pelo medo de que seus filhos - e principalmente Giuseppe, o favorito - morressem. Na altura da Segunda Guerra Mundial, dois de seus filhos foram considerados aptos a partir para o campo de batalha, o que fez Leonarda confiar na magia negra para salvá-los. Passou então a fazer sacrifícios humanos, acreditando que isso salvaria seus filhos: Ela matava as vítimas, geralmente mulheres solitárias, derretia seus corpos para fazer sabão e com o seu sangue fazia deliciosos bolos, que eram oferecidos a vizinhança. Leonarda foi julgada e condenada a 30 anos de prisão e 3 no manicômio. No entanto, ela entrou no manicômio e nunca mais saiu. Morreu lá, 24 anos depois, e ninguém reclamou seu corpo. Veja a história completa aqui.

Ou seja, essa é uma fonte que depõe bastante contra o nome. Mas com certeza isso não importa, visto que existem assassinos e psicopatas com os nomes mais variados do mundo, e isso não impede que as pessoas continuem usando os nomes (pensando aqui em Suzanne Von Richtoffen, Ana Carolina Jatobá, Elisa Matsunaga, o goleiro Bruno... e assim por diante). 

Leonarda Dibrani é uma estudante francófona e cigana de 15 anos, nascida e criada na Itália, mas de origem kosovar, que esteve em destaque na mídia depois de ter sido detida pela polícia francesa durante uma excursão escolar, e a inexorável deportação dela e de sua família (seus pais e cinco dos seus sete irmãos, com idades entre 17 meses e 17 anos), o que criou uma enorme tempestade política em Paris. Leia a matéria completa aqui. 

Leonarda Boban é uma designer de moda croata, casada com Zvonimir Boban, um ex-futebolista croata, desde 1994. Juntos eles tem cinco filhos: Marija, Gabrijel, Marta, Rafael – todos adotados - e uma filha biológica, chamada Ruža.

Atualização:

Segundo a ferramenta Nomes no Brasil (IBGE, Censo 2010), há 3.655 pessoas chamadas  Leonarda em todo o país, considerando o período de tempo desde antes de 1930 até 2010. A maioria delas está concentrada no Mato Grosso do Sul, e a década de maior número de registros é os anos 2000. Como brasileiros gostam de inventar, há 21 pessoas chamadas Eleonarda (misturaram com Eleonora e deu nisso). 

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