domingo, 26 de julho de 2015

OS NOMES NA LITERATURA

Desdemona por Frederic Leighton.


Maria Lucia Mexias-Simon (USS)

Dou-te leitor um enigma; dou-te, também, a chave; decifra-o, se quiseres devorar-me; e, se me devorares, uma coisa pelo menos terás; o nome próprio, caminho da gazuas da máquina do meu mundo. (Houaiss, apud Machado, 1976: 7)

RESUMO
O universo literário é espelho do universo chamado real. Baseia-se sobre uma realidade social e cultural, com tudo que ela apresenta. Mas, esse reflexo cristaliza-se, cancela-se, ou perdura e os personagens ganham quase autonomia, seu destino extrapola os limites do texto em que foram produzidos. Muitas vezes, para encontrar-lhes a raiz é necessário um trabalho de arqueologia. Outras vezes, a raiz é por demais evidente. De quaisquer formas, o nome do personagem ganha concretização, se já não a possuía. É um recado do autor aos leitores, traça o caráter dos personagens, é parte da trama; vai-se transformando em signo lingüístico pleno, com significante e significado, se não intelegido, ao menos intuído. Contemplando as eras mais remotas, é fato estabelecido que as línguas começaram a se sistematizar por suas manifestações ditas literárias, lato sensu; nas cantilenas, nas fábulas, nos jogos de palavras. Desse material, profundamente enraizado nas diversas culturas, afloram as situações e os personagens da literatura stricto sensu, sendo esses evidentemente arquetípicos, pontas de icebergs, conjunto de semas, obrigatoriamente portadores de um nome que os aponte.
Palavras-chave: Antropônimos; Signo; Significado; Significante; Literatura

O nome próprio pode ser apenas considerado uma seqüência fônica, destituída de significado, um índice, ou mesmo, um pronome com nome comum. Em situações reais, como já foi dito, uma seqüência como / j / o / s / é / será tudo que se quiser atribuir: o vizinho, o diretor-da-escola, o-homem-que-passeia-com-o-cachorro, inclusive uma vaga relação com nome tipicamente brasileiro, o Pai de Jesus Cristo etc. Acrescentem-se variações que vão de: Exmo. Sr. Dr. José Pereira a Zeca, Zezé etc. A cultura permite as associações, a fala permite esses recursos, tornando o /j/ /o/ /s/ /é/, ao mesmo tempo, particularizado e polissêmico, unívoco e plurivalente.
No discurso literário, os recursos envolvendo o meio lingüístico, mítico, histórico, em que vivemos, são empregados pelos autores (sempre de forma consciente), desconhecidos, ou não, pelos leitores, mas sempre delineando uma trilha pela qual o destino dos personagens se desenvolve.
Observa B. Bettelheim (1997: 100):
Os anões simbolizam uma forma de existência imatura e pré-individual que Branca de Neve deve transcender. Por isso, o fato de dar um nome próprio e uma personalidade individual a cada um – como fez Walt Disney no seu filme – quando no conto de fadas todos são idênticos, interfere seriamente na compreensão inconsciente desse simbolismo.
Ainda em relação aos contos de fadas, registram-se versões diversas de nomes, segundo maior ou menor a impressão do detalhe observado. Por exemplo, a nossa conhecida Bela Adormecida, com referência à beleza e à impassibilidade, em alemão se torna Dornröschen (rosinha espinhenta) com referência à inacessibilidade, relacionada à virgindade.
O universo literário é espelho do universo chamado real. Baseia-se sobre uma realidade social e cultural, com tudo que ela apresenta. Mas esse reflexo cristaliza-se, cancela-se, perdura e os personagens ganham quase autonomia, seu destino extrapola as limites do texto em que foram produzidos. Muitas vezes, para encontrar-lhes a raiz é necessário um trabalho de arqueologia. Outras vezes, a raiz é por demais evidente.
De quaisquer formas, o nome do personagem ganha concretização, se já não a possuía. E um recado do autor aos leitores, traça o caráter dos personagens, é parte da trama, vai se transformando em signo lingüístico pleno, com significante e significado, se não inteligido, ao menos intuído. Já Aristóteles, afirma:
...é somente após ter composto uma história por meio de ações verossímeis que os poetas cômicos dão a seus personagens nomes tomados ao acaso, contrariamente aos poetas jâmbicos, que compõem a partir de nomes únicos.
Na tragédia, por outro lado, o autor se limita a nomes de pessoas que existiram; o motivo está em que o possível é verossímel; se nós acreditamos.na verossimilhança dos fatos que não aconteceram, claro está que aqueles que aconteceram são, forçosamente possíveis, pois se fossem impossíveis não teriam acontecido.
Entretanto, em algumas tragédias, um ou dois nomes somente fazem parte dos nomes conhecidos, enquanto que os outros são inventados; em algumas mesmo, não há um único nome conhecido. (Aristóteles, 1997: 24-25)
Portanto, os nomes nas tragédias clássicas são poucos e se repetem. Seria impossível esses nomes não se cristalizarem, chegarem até nossos dias, perpassando-se às ciências humanas, técnicas e até mesmo a expressões populares: complexo de Édipo, Eletra > eletricidade, Ion > ionização, boca de Cassandra > boca de caçapa.
Contemplando eras até mais remotas, é fato estabelecido que as línguas começaram a se sistematizar por suas manifestações ditas literárias, lato-sensu; nas cantilenas, nas fábulas, nos jogos de palavras. Desse material, profundamente enraizado nas diversas culturas, afloram as situações e os personagens da literatura stricto-sensu, sendo esses evidentemente arquetípicos, pontas de icebergs, conjunto de semas, obrigatoriamente portadores de um nome que os aponte.
Esse apontar é por vezes óbvio, pode ser observado:
1 – No seu aspecto meramente fônico, paronímico:
·        Jane Eyre – ar, leveza – Charlotte Bronte
·        Ariel – espírito do ar – Shakespeare
·        Heliodoro e Leandra – enleiam-se no decorrer da história – Guimarães Rosa

2 –Na composição do nome, com elementos preexistentes na língua, ou não:
·        Dionora – nora de Deus – Guimaraes Rosa
·        Riobaldo – caminhante frustrado – Guimarães Rosa
·        Qualhacoco – indica sua tarefa – Guimarães Rosa
·        Heathclift – penhasco baldio – Emily Brontë
·        Goldfinger – dedos de ouro – Ian Flenning

3 – Por simples onomatopéia, ou sinestesia:
·       Joãozinho Bem-Bem – ruído das balas disparadas – Guimarães Rosa
·       Dão Lalalão – “o amor é Dão Lalalão” langor, malemolência – Guimarães Rosa
·       Laudelin → Laud’lin – faz a coleta nas igrejas  – Guimarães Rosa
·       Humpty-Dumpty – “quando Alice o encontra, imediatamente o reconhece  “como se o nome estivesse escrito na sua cara”. E ele lhe diz que um nome sempre precisa significar alguma coisa: “meu nome significa a forma que eu tenho” – Lewis Carrol
·       Taras Bulba – batata – Gogol

4 – Por anagrama:
·       Iracema – América – José de Alencar
·       Caliban – Canibal – Shakespeare

5 – Pela simples leitura traduzida do nome:
·       Lucy Frost – geada – Charlote Brontë
·       Capitão Nemo – ninguém – Júlio Verne
·       Miranda – a que deve ser admirada – Shakespeare
·       Le Chifre – o algarismo – Ian Fleming
·       James Bond – ação, bônus – Ian Fleming
·       Moacir – filho da dor – José de Alencar
·       Maria da Glória – luminosidade – Guimarães Rosa
·       Maria Behú – tristeza, obscuridade – Guimarães Rosa
·       Flosino Capeta – maldade – Guimarães Rosa
·       Maurício – árvore rija ( Mauritia vinifera )_ Guimarães Rosa
·       Dona-dona – a proprietária – Guimarães Rosa
·       Federico Freyre ( composição ) – rico, digno de fé – Guimarães Rosa
·       João Carcará – rapina – Guimarães Rosa
·       Diva – altivez – José de Alencar
·       Til – a alfabetizadora – José de Alencar
·       Bentinho – o consagrado – Machado de Assis
Exemplo notável de nome aderido à personagem encontra-se em Carmen, de Prosper Mérimée, depois retomado por Georges Bizet, em sua ópera. Em Horrocks, encontra-se:
Carmen is the title of the story and is a evocative choice. The Latin means:
i.       a tune, song, train
ii.     a poem, epic and/or liric
iii.    a response of an oracle, a prophecy, a prediction
iv.    a magic formula, incantation, charm
v.     a formula in religion, or law
There is also an association with the colour red, through the sufficiently homonymic carmin.[1]
Carmen é o feitiço, a sedução, a hipnose. É, por outro lado, nome muito usado na Espanha, em lembrança ao Monte Carmelo, já citado no Velho Testamento, onde, por ocasião das Cruzadas, estabeleceu-se a ordem dos Carmelitas, mais tarde forçada a direcionar-se para Ocidente. Há fusão e confusão entre as etimologias; de qualquer forma, Carmen é a outra, a estranha e desejada, a quem se quer aprisionar e sobre a qual se deseja, em vão, legislar.
Observa B. Bettelheim (1997: 100):
Os anões simbolizam uma forma de existência imatura e pré-individual que Branca de Neve deve transcender. Por isso, o fato de dar um nome próprio e uma personalidade individual a cada um – como fez Walt Disney no seu filme – quando no conto de fadas todos são idênticos, interfere seriamente na compreensão inconsciente desse simbolismo.
Ainda em relação aos contos de fadas, registram-se versões diversas de nomes, segundo maior ou menor a impressão do detalhe observado. Por exemplo, a nossa conhecida Bela Adormecida, com referência à beleza e à impassibilidade, em alemão se torna Dornröschen (rosinha espinhenta) com referência à inacessibilidade, relacionada à virgindade.
A falta ou omissão do nome também podem ser significativas:
No nome de iá-Dijina não se tocava, ficava em lugar dele uns espaços de silêncio” (Guimarães Rosa – Noites do sertão, p. 184).
Como é mesmo o nome dela... Como é, Lala, me conta o nome dela... Lalinha hesitou – não fosse aquilo a sério (Guimarães Rosa – Noites do sertão, p. 169).
Em A dona da história, de João Falcão, a personagem central, interpretada por duas atrizes, dialogando consigo mesma, em nenhum momento declara seu nome. São nomeados: a amiga (Maria Helena), o namorado, depois marido (Luis Cláudio) o vizinho (seu Antônio), o cachorro (Rex), e os filhos (Luís Claudinho, Claudinho Luís, Cláudia Luísa e Luísa Cláudia). Fica bem evidente o quão pouco a personagem foi dona de sua história.
A mudança de nome também ocorre de maneira significativa:
Silvino, depois Irvino: filho de Heliodoro Maurício, em Noites do sertão, rejeita o sistema onomástico vegetal da família e desaparece.
Personagens trocam de nome quando desejam praticar façanhas sem que seus próximos saibam quem as pratica, convivendo com os dois nomes. É o caso de muitos super-heróis, como Zorro etc. Guimarães Rosa também o coloca, quando Reinaldo confessa a Riobaldo “meu nome mesmo é Diadorim”. – Grande Sertão: Veredas. (na verdade, seu nome era Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins, pouco compatível com sua condição de guerreiro – parênteses meus) É situação diversa do personagem que muda de nome, renegando o passado.
Autores que merecem consideração à parte, pelo grande número de nomes inventados para seus personagens são os comediantes latinos Tito Macio Plauto e Publius Terentius Afer Em Plauto, encontramos nomes próprios que passaram a nomes comuns como:
·     Sósia – do grego – o que salva – ganhou sentido de pessoa muita parecida com outra, por ter-lhe o deus Mercúrio usurpado as feições a fim de pregar peças. – Anfitrião.
·     Anfitrião – recebeu, forçosamente, Júpiter, em sua casa; ganhou significado de pessoa que recebe hóspedes. –Anfitrião.
Outros nomes são, evidentemente, formados ad-hoc:
·     Blefarão – que pestaneja – o enganador – Anfitrião
·     Brômia – que vibra – salva as situações – idem
·      Megadoro – grandes dons – homem rico – Aululária
·     Dromão – que corre muito – um servo – idem
·     Eunômia – boas leis – dá bom conselho – idem
·     Congrião – grande congro – o cozinheiro – idem
·     Filopólemo – que gosta de guerra – o guerreiro – Os cativos
·     Filócrates – que gosta de mandar – comanda  a ação -  idem
·     Aristófão – que se melhor mostra – o vaidoso –idem
·     Ergásilo – que gosta de trabalhar – idem – o nome é irônico, pois o personagem nada faz
·     Estalagmo – que goteja – escravo ladrão de crianças – idem
·     Gorgulho – o parasita – O gorgulho
·     Planéria – que anda errante – moça nobre, roubada para escrava, depois reconhecida – idem
·     Brosse – escova – que come tudo, deixa os pratos limpos – Os menecmos
·     Peniculus – um parasita – idem
·     Erotium – um cortesão – idem
·     Cilindro – o cozinheiro – idem
·     Pseudolus – falsozinho – idem
·     Calidoro – belo presente – idem
·     Simio senex – macaco velho – pai de Calidoro
·     Simio Sicofanta – idem – o segundo elemento tornou-se um adjetivo.
Em Terêncio, encontramos:
·     Dêmea – que é popular – Os adelfos
·     Cântara – que dá de beber – idem
·     Pânfila – amiga de todos –idem
·     Calídia – a bela – idem
·     Antifão – fala contra – O eunuco
·     Dórias, Doro – presentes, dons – idem
·     Gnatão – que tem grande queixo – idem
·     Parmenão – que fica ao lado (do amo) – idem
Como se pode observar, alguns nomes formaram-se do grego, outros são de origem latina. A comicidade, em alguns casos, caía bem, dado tratar-se de comédias (lembrando-nos de que, no teatro grego, comédia era a representação que acabava bem) Era um agrado ao público, que visava a um divertimento. O uso de nomes gregos deve-se ao fato de ser esse idioma do conhecimento dos autores, como também de grande parte da platéia.
Em Todos os nomes, José Saramago trata exaustivamente da questão. O personagem principal é o único nomeado – José. Nome muito usual, sobretudo na língua portuguesa, sem sobrenome, José, funcionário do que chamamos Registro Civil, perde-se, física e mentalmente, no labirinto de documentos, onde se registram os nomes dos cidadãos. Os registros das pessoas vivas estão acomodados em estantes desconfortáveis; nos registros dos mortos “... a partir de certa altura, começa a reinar a escuridão... menos bem acondicionados do que deveria permitir o respeito” (p. 14). Em certa ocasião, um pesquisador perdeu-se entre as estantes, lá ficando uma semana, sem água, sem luz, meio delirante, vivendo de ingerir enorme quantidade de papel velho. Desse dia em diante, quem tivesse que ir à seção dos mortos, deveria levar um fio atado ao tornozelo: o fio de Ariadne.
Ao funcionário José, “nunca lhe serviu de nada pronunciar o nome completo” (p. 19); colecionava notícias sobre pessoas do país que, por qualquer razão, se tornaram famosas. Faz lembrar o personagem de O estrangeiro, de A. Camus, com seu álbum de recortes: ambos são totais nulidades.
Um dia, José (que poderia ser o José de Drummond) escolheu cinco fichas de identificação e levou-as para sua casa. Lá chegando, viu que não eram cinco e sim, casualmente, seis fichas Pelos dados anotados, pôs-se em busca da mulher cujo nome constava na sexta ficha e que, até então, lhe era desconhecida. Para isso, usou sua credencial de oficial do Registro Civil e, nem nos momentos de busca, declinava o sobrenome.
Foi à rua onde a mulher nasceu, descobriu a escola em que estudou sem muita sorte, pois  “... na Conservatória Geral só existiam palavras... não se podiam ver as caras, quando o mais importante era precisamente isso, o que tempo faz mudar, e não o nome, que nunca varia” ( p. 112) “...a pele é tudo que queremos que os outros vejam de nós, por baixo dela nem nós próprios conseguimos saber quem somos...” ( p. 157). José se recusou a usar a lista telefônica, ou o que se chamou “as finanças”. Extraía enorme prazer nas dificuldades da busca. Tendo descoberto que a mulher já estava morta, José foi ao cemitério, também um labirinto, sem muros, com a divisa Todos os nomes, embora esse título coubesse melhor à Conservatória, já que no cemitério não estão todos os nomes, e sim apenas os nomes dos falecidos. Depois de mais sofrimentos físicos, José ficou sabendo que jamais encontraria o túmulo, pois um pastor que ali cuidava de suas ovelhas, distraía-se trocando de lugar as placas de identificação. Consciente de que, no máximo, poderia resgatar o nome, nunca a pessoa, José aceita do chefe a incumbência de procurar o registro do óbito da mulher. Deve, porém, apagar esse registro, recolocando o nome da pessoa na divisão do nome dos vivos. Para isso, José precisou do fio de Ariadne.
Como diz o autor, “... a metáfora sempre foi a melhor forma de explicar as coisas” (p. 267). Assim nos mostra Saramago que nós usamos os nomes e os nomes nos usam de várias formas, podendo até triturar uma pessoa que não achou nada melhor a fazer de si mesma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARISTÓTELES, Poétique. Paris: Éditions Mille et une nuits, 1997.
BETTELHEIM, Bruno. Na terra das fadas: análise dos personagens femininos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
MACHADO, Ana M. Recado do nome. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
MACHADO, José Pedro. Dicionário etimológico da língua portuguesa. Lisboa: Confluência, 1967.
OLIVEIRA, Aileda de Mattos. “Antropônimo: a metonímia do poder, da liberdade, da coerção” – texto inédito.
PARATORE, E. Literatura de Roma. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.
PATTY, James S. Prénom Carmen or the charms of etymology. InRomance Notes. NC: USA: University of North Caroline, 2001. V. XLII.
PLAUTE. Théatre. Paris: Flammarion, 1991.
PLAUTO. A comédia latina. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1996.
SARAMAGO, José. Todos os nomes. S. Paulo: Schwarcz, 1997.
TÁCITO. Obras menores. Lisboa: Livros Horizonte, 1974.
VASCONCELLOS, J. Leite de. Antroponímia portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional, 1928.
VICTORIA, Luiz A. P. Dicionário ilustrado de mitologia. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [s/d.].
Obs.: Os nomes dos personagens da literatura pertencentes a obras que não constam na bibliografia foram, por mim, extraídos da memória pessoal.

 

[1]  Carmen é o título e é uma escolha evocativa. O latim significa: balada, canção; um poema épico e/ou lírico; uma resposta de um oráculo, uma profecia, uma predição; uma fórmula mágica, encantamento, feitiço; uma fórmula em religião ou lei. Há também uma associação com a cor vermelha, através do homônimo correspondente carmim  In PATTY, p. 37.

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