Patrícia é a forma feminina de Patrício. Na Inglaterra medieval, essa grafia aparece em documentos latinos, mas esta forma provavelmente não foi usada como nome real até o século 18, na Escócia.
Sua origem e significado vem a
partir do nome em latim Patrício, que significava “nobre”. Este nome foi adotado no século 5º, por Saint Patrick (São
Patrício), cujo nome de nascimento era Sucat. Ele era um britânico romanizado,
que foi capturado e escravizado em sua juventude por salteadores irlandeses.
Depois de seis anos de servidão ele fugiu para casa, se tornou um bispo e
voltou para a Irlanda como um missionário. Ele é tradicionalmente creditado
como santo padroeiro da Irlanda.
Na Inglaterra e no resto da
Europa durante a Idade Média este nome foi usado em honra do santo. No entanto,
não foi geralmente dado na Irlanda antes do século 17, pois foi considerado
muito sagrado para o uso diário. Desde então se tornou muito comum lá.
Variante: Patrice (Inglês)
Diminutivos: Pat, Patsy, Patty, Tricia, Trish, Trisha, Patti,
Pattie, Trečia, Tresha (inglês)
Formas masculinas: Patrick (em Inglês), Patricio (espanhol),
Patrick (alemão), Patrício (Final de Roman)
Outras línguas: Patricija (croata), Patricie (Checo), Pádraigín
(irlandês), Patrizia (italiano), Patrycja, Patka (polonês), Patrícia
(Português), Patrícia, Patka (eslovaco), Patricija (esloveno).
Patricia Arquette é uma atriz famosa, vencedora do prêmio Emmy; Patricia Highsmith era uma escritora
americana; Alfred Hitchcock e Alma nomearam sua filha como Patricia; Patrícia Poeta
- apresentadora da Rede Globo; Patty
Hearst - norte-americana herdeira de um império jornalístico e atriz
ocasional; Patricia Heaton - atriz
norte-americana; Patricia Highsmith
- escritora estado-unidense; Patricia
Navidad - atriz mexicana; Patricia
McPherson - ex-atriz estadunidense; Patricia
Velásquez - modelo e atriz venezuelana.
Ainda, podemos citar a atriz e
produtora brasileira Patricia Pillar,
famosa por vários papeis em novelas, minisséries e filmes brasileiros. Também
ficou famoso com a personagem principal do romance espírita “Violetas na Janela”.
Pode ser considerado um nome
bastante ligado ao feminismo brasileiro, considerando a trajetória de Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo
pseudônimo de Pagu, (São João da Boa
Vista, 9 de junho de 1910 — Santos, 12 de dezembro de 1962 ). Ela foi uma
escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista, jornalista e
militante política brasileira. Teve grande destaque no movimento modernista
iniciado em 1922, embora não tivesse participado da Semana de Arte Moderna,
tendo na época apenas doze anos de idade. Militante comunista, foi a segunda
prisioneira política. A primeira foi Barbara Alencar.
Em São Paulo, segundo dados da
Arpen/SP (2014), foram registradas 43 meninas chamadas Patrícia (com acento) e 92 Patricia
(sem acento). É um nome que foi demasiadamente usado na década de 80. Arrisco
até dizer que Patrícia foi o “Sofia” daquela época, nascendo milhares e
milhares todos os dias. Uma Patrícia
nascida nesse tempo, encontrou várias xarás em todos os locais onde estudou,
trabalhou ou por algum outro motivo frequentou.
No entanto, toda moda passa e
toda febre arrefece. Hoje Patrícia é
um nome raro, embora pareça ainda um pouco datado, por ser o nome das “mães”
das crianças, e não das crianças propriamente ditas. Mas considero um clássico,
com significado bonito e história interessante.
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