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Remi é um nome praticamente
desconhecido na maior parte do Brasil. Eu conheci um, no auge dos seus setenta
anos, descendente de italianos, que é um senhor muito simpático, mas também,
foi o único. Segundo o Behind The Name, Remi
é uma forma diminutiva de Remigius, que
na língua portuguesa virou Remígio, derivado do latim Remigis, que significa “remador”. Em
outras línguas, temos Rémi, Rémy
(França); Remigio (italiano,
espanhol); Remígio (português); Remigiusz (polonês).
Segundo O Blog dos Nomes, em Portugal, Remígio teve apenas 57 registros em mais de 60
anos. Na França, onde Remi é mais
popular, o seu uso tem sido mais freqüente ao longo dos anos, tendo atingido ápice
na década de 90. Os Estados Unidos aderiram também a esse nome, utilizando-o
muitas vezes como nome unissex. Os franceses não gostam nenhum pouco disso,
pois ficam irados quando vêem seus nomes próprios sendo ‘desvirtuados’. Ainda
de acordo com o Blog dos Nomes, nos Estados Unidos em 2012, nasceram 242
meninas chamadas Remi e somente 66
meninos!
Porém,
Remi continua sendo um nome
masculino. Embora sua terminação seja um pouquinho infantil, é um nome suave,
doce, carinhoso, e eu acho esse tipo de nome adequado para um menino nascido na
modernidade, onde valores de masculinidade forçada e exacerbada devem ficar
para trás.
Remy, nessa grafia, era o nome do protagonista
do filme Ratatouille (2007, Pixar), onde o personagem era um simpático e carismático
rato aspirante a chef. Existe também um Saint Rémi – não faço ideia qual sua tradução para o português – que era
um bispo do século V que batizou Clóvis, o Rei dos Francos.
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