Sidarta

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Segundo o Blog Nomes e Mais Nomes, a lista do IRN de Portugal alterou o nome Siddártha, que agora escreve-se Siddhártha, de acordo com a grafia padrão ocidental. O nome que pertenceu ao fundador do Budismo, pode ser usado em Portugal à luz da Lei de Liberdade Religiosa, foi aprovado entre 2006 e 2008 e é raríssimo no país. Nas listas dos últimos anos apareceram dois: em 2011 foi registrado um Siddártha e em 2014 um Afonso Sidhart.

Trata-se de um nome de origem sânscrita que significa “aquele que alcança seus objetivos” ou “aquele que atingiu a meta”. Como Siddhartha Gautama é o nome verdadeiro de Buda, tem evidentemente, uma enorme carga simbólica.

No Brasil, evidentemente, podemos usar o nome que quisermos. Se um cartório arranjar impedimentos, basta seguir para o cartório seguinte. Entretanto, creio que aqui seria registrado Sidarta e acredito que seja extremamente raro, ou quase inexistente. Não por falta de adeptos ao Budismo, mas por que apesar do Buda, esse nome parece um tanto feminino aos nossos ouvidos.

Buda foi um príncipe de uma região do atual Nepal, que se tornou professor espiritual, fundando o budismo. Na maioria das tradições, ele é considerado o Supremo Buda, sendo que Buda significa “o desperto”. A época de seu nascimento e de sua morte é incerta, na maioria, os primeiros historiadores do século XX datavam seu tempo de vida por volta de 563 a.C.

Sidarta Gautama, também conhecido como Śākyamuni ou Shakyamuni ("sábio dos Shakyas") é uma figura chave do Budismo. Os budistas crêem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos e aconselhamentos monásticos, foram preservados depois de sua morte e repassados à outros povos por seus seguidores. 

Uma variedade desses ensinamentos foram repassados por tradição oral, e então, escritos, somente depois de 400 anos de sua morte. Hoje em dia, historiadores estão cada vez mais céticos a respeito dos acontecimentos da vida do Buda.

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