Amaranta ou Amarantha é
um nome feminino que vem a partir do nome da flor “amaranto”, que deriva do grego αμαραντος (Amarantos) significa
"inalterável". Do ponto de vista etimológico, seria algo
como “que não se desvanece”, “durável”, “que dura para sempre”, composto por μαραινειν (marainein, que significa
“morrer, chegar ao fim”) combinado com “a”, que é um prefixo de
negação.
Amaranthos (Αμαραντος) foi também um determinado nome grego antigo,
presente entre homens gregos. Soa um pouco como uma combinação entre Araminta e Samantha, portanto, não parece ser algo tão estranho quando
pensamos assim.
Há uma tradição muito recorrente
de dar nomes de flores para as meninas, como Violeta, Dália, Rosa, Margarida, etc., de modo que Amarantha também pode estar ligado à
essa tradição, relacionando esse costume muito antigo e difundido, ligando-se
ao simbolismo atribuído à elas. Em francês temos Amarante, em italiano e espanhol Amaranta, e em inglês, Amarantha.
A flor do amaranto simboliza a
imortalidade, a eternidade. No Brasil, são conhecidas como “sempre vivas”. Eu acho que Amarantha soa bastante gótico, e por
isso mesmo gosto: acho encantador e fabuloso. É claro que não há registros
desse nome no Brasil, e nem dados de popularidade em outros países. Afinal, Amarantha não é um nome para qualquer
um.
Para os romanos a planta do
amaranto, era considerada sagrada, pois devido sua longevidade, mantinha-se com
a aparência de sempre viva, além dos teores nutritivos, a planta tinha
propriedades de embelezar o corpo (manter a forma) e ornamentando-o através das
vestes tingidas com suas cores.
O Amaranto também era considerada
sagrada pelos índios Ocampos, que viveram no México, estado de Veracruz cerca
de 4.000 a.C. Também pelos Mayas, pelos Astecas, e pelos Incas, pois além dos
valores nutricionais, curativos e pelo vigor que lhes proporcionava era
utilizada em rituais religiosos onde era chamado de “Kiwicha” o que significa
pequeno gigante.
Há mais de quinhentos anos, os
grãos de amaranto faziam parte da dieta do dia a dia dos Astecas e eram parte
integrante de seus ritos religiosos. Os Astecas confeccionavam ídolos com uma
pasta feita de sementes de amaranto moídas e tostadas, misturadas com o sangue
das vítimas de sacrifícios humanos.
Durante os festivais religiosos, os ídolos
eram quebrados em pedaços e ingeridos pelos fiéis, uma pratica que os
conquistadores espanhóis consideraram uma paródia perversa da Eucaristia
Católica. Quando os espanhóis subjugaram os Astecas em 1519, eles proscreveram
a religião Asteca e com ela o cultivo do amaranto.
Uma pessoa notável a ser citada
pode ser Amaranta Fernández, uma
jogadora de voleibol espanhola. Na ficção, Amaranta
Buendía é um personagem do romance Cem
Anos de Solidão por Gabriel García
Márquez.
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Olá, no post diz que não há registro do nome no Brasil. Me chamo Amaranta Úrsula e conheço mais duas brasileiras com o mesmo nome. Em comum tivemos o nome escolhido por conta do romance 100 anos de solidão.
ResponderExcluirExistem pelo menos três cidades com o nome de Amarante, uma em Portugal, outra no Piauí-Brasil e a outra no Maranhão-Brasil.
ResponderExcluirOlá, no Brasil a registros desse nome sim, pois eu me chamo Amarantha.
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