sábado, 14 de maio de 2016

Tito

Felipe Tito, ator. 


Tito é um nome considerado por muitos um mero apelido. É realmente um nome que tem duas vezes a letra T nas suas sílabas repetidas, de modo que infelizmente soa sim a apelido. Mas na verdade, ele é a forma italiana , espanhola e portuguesa de Titus, que é um prenome romano de significado desconhecido, mas bastante associado com  a palavra “titulus”, título, em português, referindo-se a título de nobreza ou de honra.

É mais provável que tenha origem num dialeto itálico extinto, relacionado à Úmbria, que sobreviveu somente em inscrições que datam do século 4 a. C, pois foi suportado pelo lendário rei Sabino Tito Tácio.

Esse nome aparece no Novo Testamento, pertencente a um companheiro de São Paulo, que se tornou bispo de Creta e hoje é venerado como São Tito. Foi também o prenome de três imperadores romanos da dinastia dos Flávios, no primeiro século, e é o nome pelo qual o segundo deles é conhecido na história.

Shakespeare também usou para seu personagem principal na sua tragédia “Titus Andronicus”, mas como nome dado, foi usado apenas depois da Reforma Protestante.

Outras línguas: Titus (romano antigo), Tito (Bíblia), Titos (grego bíblico), Tito (Bíblia Latina), Tito (em Inglês), Tito (Estónia), Tito (finlandês), Titãs (lituano), Tytus (Polonês) , Tit (russo)

Algumas referências do nome: 

São Tito, companheiro de São Paulo;
Tito Flávio Vespasiano Augusto, imperador romano conhecido comumente como Tito;
Tito Flávio Sabino Vespasiano, imperador romano mais conhecido como Vespasiano;
Tito Lívio, historiador romano;
Josip Broz Tito, revolucionário comunista e ditador da Iugoslávia;
Tito, personagem do Novo Testamento citado nas epístolas de Paulo;
Tito Puente, músico de Latin jazz;
Epístola a Tito, um livro do Novo Testamento;


Em São Paulo, no ano de 2015, foram 21 registros do nome Tito, e 2 registros de Titto. Segundo o IBGE (Nomes no Brasil), existem 4.334 homens chamados Tito no território brasileiro, abrangendo nascimentos de 1930 a 2000, sendo mais frequentes em Roraima, e com registros equilibrados entre a década de 40 e 80, com média de 500 registros por década. 





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