Pomona é um nome que vem do latim “pomus”, que quer dizer “árvore
frutífera”, ou “pomum”, que quer
dizer “fruto”. É a mesma raiz etimológica
da palavra “pomar”.
Na mitologia romana, Pomona era a deusa dos pomares, sendo
confundida ou associada à Deméter, deusa da agricultura grega. Ela é
apresentada na figura de uma bela ninfa, cujo atributo é a tesoura de poda. Ela
é uma deusa unicamente romana, nunca identificada com qualquer homólogo grego,
associada com o florescimento e a frutificação das árvores.
Esse nome foi usado por J.K
Rowling para sua personagem Pomona Sprout,
dentro da série Harry Potter. Ela é chefe da Lufa-Lufa, e professora de
Herbologia em Hogwarts.
Aqui, uma das versões do mito de Pomona:
“As hamadríades eram ninfas dos bosques. Pomona era uma delas e tinha amor aos
jardins e ao cultivo das árvores frutíferas. Enquanto suas irmãs iam se banhar
nos rios ou passear na florestas, ela permanecia nas regiões cultivadas de
maçãs. Sempre com seu podão na mão direita, impedia que as árvores crescessem
demais, podava os galhos secos para dar vida à árvore e cuidava para que não
faltasse água às plantas.
Cuidar das plantas era sua única paixão e
mantinha o pomar fechado para que os habitantes da região não viessem destruir
as árvores. Muitos tentavam conquistá-la, como os faunos, os sátiros, o velho
Silvano e Pã, mas Verturno a amava mais do que os outros e sempre se disfarçava,
ora de ceifador de trigos, ora parecendo pastor, ora se apresentando como
pescador, apenas para se aproximar de Pomona e assim ele alimentava seu amor.
Certo dia Verturno apareceu disfarçado
vestido como uma velha, com os cabelos grisalhos cobertos por uma touca e um
bastão na mão. Entrou no pomar, admirou os frutos e elogiou os cuidados de Pomona. Olhando os ramos carregados de
frutos que pendiam, apontou para uma planta que subia em um tronco e
exemplificou que se aquela planta não tivesse outra para apoiá-la ela ficaria
prostada no chão. E perguntou porque ela não se casava com alguém, já que tinha
tantos pretendentes e aconselhou que ela deveria escolher Verturno, tecendo
muitos elogios e revelando que ele tinha o poder de transformar em qualquer personagem.
Lembrando-a de que Vênus poderia sentir-se
ofendida, ele contou a Pomona a saga de um jovem humilde que se apaixonou por
uma linda moça que o desprezava e relatou as declarações de amor que um jovem
apaixonado poderia dizer à sua amada antes que morresse de amor e ela se
tornasse uma estátua de pedra, já que o frio habitava em seu coração. Pedindo
que ela refletisse sobre suas protelações, Verturno livrou-se do disfarce e se
mostrou tal como era. Pomona sentiu
que seu coração se iluminava e quando ele ia renovar seus apelos, ela o aceitou”.
Nas listas disponíveis no Brasil,
não há nenhuma menção à Pomona. Ele
é raro, único, diferente, exclusivo, exótico, com significado legal e ótimas ligações
mitológicas. Mas é feito sob medida para pessoas com personalidade forte,
independente e desencanada.
Para exemplificar nomes
parecidos, com essa terminação, o único que me passa pela cabeça é Paloma, e
ainda assim, “oma” e “ona” são diferentes. Há Simona, Leona e Ramona
mas são igualmente raros, não comparáveis a ponto de obter uma familiaridade.
De nome feminino começado com “PO”, lembro-me apenas de Poliana e Potira.
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