quinta-feira, 16 de março de 2017

Nomes de Fadas - Parte I

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A introdução foi retirada 
na íntegra do site InfoEscola.
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As fadas são seres encantados, mágicos, que povoam a infância de cada ser. Elas nasceram na mitologia céltica, dos anglo-saxões, germânicos e nórdicos. Mas a crença nestas criaturas míticas se disseminou no Ocidente com a criação dos contos de fadas pelos Irmãos Grimm e por Hans Christian Andersen, os mais famosos compiladores destas histórias impregnadas de magia e luz.

Elas se tornaram populares também como as companheiras dos elfos, consagrados principalmente pela literatura de J.R.R. Tolkien, o criador do célebre O Senhor dos Anéis. Elas geralmente são descritas como seres diáfanos, com asas de borboletas emergindo das costas, portando sempre uma varinha de condão, com a qual realizam seus encantamentos, e trajando vestidos flutuantes e belos. Conforme a obra que protagonizam, elas são representadas como uma mulher de altura normal, como a do clássico Cinderela, ou reduzida, como a inesquecível Sininho, do famoso Peter Pan.

Estes seres pertencentes ao universo da fantasia geralmente aparecem nos momentos de perigo, protegendo os homens ou intervindo para impedir que eles sejam vítimas de males irremediáveis ou de feitiços produzidos por criaturas malévolas. As fadas são quase sempre assessoras de heróis ou heroínas.

Elas aparecem e desaparecem inesperadamente, pois sua condição comum é a invisibilidade. Nos momentos considerados mais apropriados por estas habitantes do mundo oculto, normalmente nas adversidades afetivas, nas aventuras repentinas ou na luta contra as bruxas, elas surgem nos seus recantos prediletos, como bosques, florestas, hortas, quintais, jardins, ruas povoadas de árvores e flores, praças decoradas com fontes de água.

No interior das residências elas optam pelas cozinhas e pelos refúgios próximos a um sofá confortável. Elas são quase sempre magras, pois não comem muito, limitando-se a ingerir um pouco de arroz, couve-flor e salada de alface. Na sobremesa elas preferem um bom pedaço de pudim de leite ou de bolo de chocolate. Também gostam muito de manjar branco e algodão-doce. Mas não se deve oferecer a elas pimenta-do-reino, cebola, nem muito sal.

De acordo com o pesquisador Gilberto Schoereder, a expressão ‘fada’ provém da palavra latina fatum, que tem a conotação de ‘fado, destino’, que indica a crença no poder destas criaturas de interferir magicamente no destino de cada ser. Estudiosos de fenômenos paranormais e próprios da Parapsicologia afirmam, com base em diversos relatos, que elas sobrevivem em nosso mundo, às vezes percebidas pelo dom da clarividência. Elas habitariam uma esfera considerada invisível, junto a outros espíritos da Natureza, conhecidos como elementais principalmente pelos adeptos da Teosofia.


A presença das fadas na cultura popular também é muito comum. As mais célebres são Lorelei, alemã de cabelos louros muito compridos, que como as sereias atrai os homens, com o objetivo de levá-los para o fundo das águas; Melusina, mulher-serpente que é flagrada por seu marido na sua forma mágica e então foge de seu amado; Morgana, protetora do Rei Artur no reino de Avalon; Viviane, amante do mago Merlin.



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Elora – é um nome que, em algumas fontes, é dado como o nome místico e lendário de uma certa rainha das fadas, dentro de um universo mitológico celta, assumindo o significado “Rainha das Fadas”. Elora seria uma contração de Elnora, que viria de Eleanora (uma forma de Leonora, Leonor, Eleonora, etc.), ou ainda, do hebraico significando “deus é minha luz”.

Una ou Unna - Esse foi o nome de um personagem no livro “A Rainha das Fadas” por Edmund Spencer. Una deriva da palavra irlandesa para “cordeiro” (uan). Possui variantes como Oona e Oonagh, e em outros idiomas é usado na variante Oona (finlandês, Úna (escocês), Unna (inglês americano). 

Flora - Era o nome de uma das três fadas boas do conto “A Bela Adormecida”, pelo menos na versão Disney. Deriva do latim “flos” que significa “flor”. Flora era a deusa romana das flores e da primavera, esposa de Zéfiro, o vento oeste. As outras fadas eram Fauna e Primavera.

Fauna – O nome de outra das três fadas boas no clássico “A Bela Adormecida". Essa é a forma feminina de "fauno", sendo que Fauno era um deus romano da agricultura, provavelmente significa "fazer amigos"

Florine - Esse era o nome da princesa no conto de fadas “O Pássaro Azul” de Madame d”Aulnoy. Florine é a forma feminina francesa de Florinus, um nome latino que foi derivdao de Florus, um nome de um santo suíço do século 9, que por sua vez vem do latim “flos”, que quer dizer “flor”. Outra versão é Florina (holandês, romeno e espanhol).

Primavera - Um personagem fictício conhecido dos fãs da Disney é uma das fadas madrinhas da Princesa Aurora na história A Bela Adormecida, que se chama Primavera, se veste de azul e que luta com Flora pela cor do vestido de Aurora no final do filme (e ganha). Este é um nome literal em português, e se refere à estação do ano.

Liora - Embora pareça algo élfico criado para uma personagem de livro/ série fantástica, Liora vem do hebraico e significa “minha luz”. Não é o nome de fada especifica em ficção ou lendas, mas simplesmente, Liora parece com nome de fada até por lembrar Elora e Flora.

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Juniper - The Juniper Tree é um conto de fadas alemão recolhido pelos irmãos Grimm. Este é um nome literal e se refere ao “junípero” ou cipreste de jardim.

Zana – Esse nome (em romeno Zână ou d̦ână) é no folclore romeno o equivalente às Graças da mitologia grega ou à Fada madrinha. Elas são o oposto de monstros como o Muma Pădurii. Residem principalmente nos bosques e sua aparição é considerada positiva. Estes seres também podem ser considerados o equivalente romeno às fadas ou aos elfos. Zana seria derivado da palavra albanesa zanë, que significa “fada”;

Titânia - pode ter sido usado primeiro – ou não – por Shakespeare, sendo o nome da rainha das fadas. Ela é uma dos principais personagens de William Shakespeare, aparecendo em sua obraSonhos de Uma Noite de Verão. Um diminutivo possível é Tânia.

Clíona ou Kleena - Esse nome foi anglicizado para o inglês Kleena ou Cleena Cleena de Carrigcleena é o banshee potente que governa como rainha sobre o sidheog (mulheres de fadas das colinas) de South Munster , ou Desmond . Ela é a principal deusa da Irlanda. Possivelmente significa “bem formado” na língua gaélica-irlandesa.

Clover - Antigamente se acreditava que a pessoa que encontrasse um trevo de quatro folhas teria chance de ver as fadas e, consequentemente, ter muita sorte e sucesso na vida. Esse é um nome literal em inglês e se refere ao ‘trevo’, a plantinha.

Kéfera: A famosa youtuber e também atriz estrelou o filme “É Fada”, baseado no Livro infantil “Uma fada veio me visitar”. No livro a fada tem o nome Tatu. Kéfera tem significado desconhecido e bem especulado na Internet.

Morgana – É o nome da meia-irmã do Rei Arthur, dependendo do conto referida como fada ou como bruxa. Morgan le Fay é o nome referido em inglês. Os celtas, de onde deriva a lenda arturiana, não tinham diferenciação entre bruxas (más) e fadas (boas), sendo que todas eram extremamente temperamentais e poderiam ser muito boas ou muito más, dependendo da situação. Morgana significa “mar brilhante”.

Melissa – É o nome da fada que ajuda Rogero a escapar da Bruxa Alcina no poema “Orlando Furioso” de Ludovico Ariosto (1532). Melissa vem do grego e significa “abelha”.
Clodagh – é o nome de uma fada na mitologia irlandesa. Deriva do nome de um rio em Tipperary, Ireland.

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Orla – Na mitologia irlandesa, é o nome de uma fada, anglicização de Órfhlaith. Significa "princesa de ouro" dos elemento irlandês or "ouro" combinado com flaith "princesa". Era o nome de uma irmã do rei irlandês Brian Boru.

Melanie – é o nome de uma garota humana que acaba se descobrindo uma fada, no livro “A Fada”, de Carolina Muñhoz. Melanie é um nome feminino usado em inglês, alemão e holandês. Ele deriva de Mélanie, a forma francesa do nome latino Melania, derivado do grego μελαινα (Melaina) que significa "preto, escuro".


Oriana - Portugueses conhecem muito bem esse nome associado à Fada Oriana, história da autora Sophia de Mello Breyner. O nome é possivelmente derivado do latim “aurum”, que quer dizer “ouro”, ou então de seus derivados, como “oro”, no espanhol.



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