Maria da Graça Meneghel era o nome da apresentadora Xuxa, que depois
acrescentou seu apelido e virou Maria da Graça
Xuxa Meneghel. É bem comum encontrarmos senhoras e mulheres de meia idade
chamadas Maria da Graça, mas é bem difícil
achar uma Graça, sem o adendo “Maria”
na frente.
Na lista da Arpen 2015, no estado de
São Paulo verifica-se o registro de uma Graça
e uma Graças. Ou seja, não é um nome
apreciado ou comum no Brasil.
Graça é um nome literal na língua portuguesa, vindo do latim “gratia”, que pode estar ligado à
graciosidade ou à “conceder uma Graça”,
“alcançar uma Graça”, no sentido de
presente, muito ligado ao conceito religioso. Nossa Senhora das Graças é, inclusive, um dos epítetos da
Virgem Maria.
Como incluso em nomes compostos,
estamos mesmo habituados com Maria da Graça,
mas acho que ele pode ficar bem em alguns compostos cuidadosamente
selecionados, como talvez, Vitória Graça.
Em sonoridade, Graça se parece muito
com Hadassa (embora não em grafia), que é um nome em alta no momento (246
registros em SP).
O único risco é chamarem a criança de Gracinha, e isso eu realmente acho péssimo, ninguém merece ser
tratado com diminutivo, parece que já nasce diminuída, inferiorizada.
Em inglês, a versão Grace é
muito popular, e um pouco menos Gracelyn
e Gracie. Em italiano, sua variante é
Grazia, de modo que Graziella vem de uma alteração do nome,
do mesmo modo que Graça dá origem à Graciela (espanhol) e Gracília (português), e embora raros
existem os masculinos Grazio, Graziolo
ou Graziuolo.
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