Em tempos que vemos Noah se tornar uma grande febre quase que mundial, sendo compulsoriamente registrado em vários países, incluindo o Brasil, fico me perguntando: mas e a boa e velha versão portuguesa?
Em São Paulo, foram apenas 3
meninos chamados Noé; Enquanto isso,
foram 412 Noah. Em relação ao ano
passado, 279 registros, Noah está
subindo rápido. Então, sob todos esses holofotes, prefiro mesmo ficar com a
versão Noé.
Noé
é
um daqueles nomes bíblicos que estão demasiadamente associados ao seu
personagem, como Sansão, Moisés ou o próprio Jesus. É falar em Noé e automaticamente associamos à
arca. Por outro lado, ele é mais original e menos “lugar comum” que outros bíblicos
como João, Pedro, Lucas, Mateus, Davi, etc.
Assim, não é fácil recuperar
um nome de cunho notadamente religioso e marcadamente associado à um personagem
bíblico tão importante. Entretanto, Noé
era um bom homem, queria que o mundo fosse melhor e é um bom exemplo, sendo a
sua história verdadeira ou não. Não vejo o Noé
bíblico como uma má associação.
Noé deriva
do hebreu Noach, que significa "descanso, conforto",
sendo a versão portuguesa, espanhola e francesa de Noah. Em
outros idiomas, temos: Nuh (árabe), Noe (Bíblia grega), Noach (Biblia
Hebraica), Noe (Biblia Latina), Noach (alemão), Nooa (finlandês), Nojus
(Lituano), Noak (Sueco), Nuh (Turco).
Como referência, podemos
citar o jogador de futebol francês Noé
Pamarot. Eu pessoalmente, acho que Noé
fica bom em segundo nome com praticamente qualquer outro no mesmo estilo, mas o
meu preferido, sem dúvida, é Luís Noé,
um nome que acho que flui muito bem junto.
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