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A presente lista pretende apresentar nomes de frutas usáveis em crianças, adultos e idosos. Claro que frutas como Banana, Maçã, Abacaxi, Abacate, Carambola não dão certo, mas há outros que se assemelham bastantes a nomes próprios, e também em outras línguas se tornam bastantes usuais, vamos conhecê-los melhor. Veja:
- Acerola – (Malpighia glabra) provêm do árabe az-zu'rur, através do espanhol acerola. Variante: Azerola;
- Akee - (Blighia sapida) é uma fruta da família Sapindaceae. Em maori significa “mais”;
- Ameixa - (Prunus serrulata) espécie japonesa, apesar do seu nome, teve a sua origem provável na China. Variante: Ximenia;
- Amêndoa - vem do latim amygdala. Variante italiana: Mandorla;
- Amora - originário da Espanha e significa “amor”. Variante: Amorina;
- Apple - é o pseudofruto pomáceo da macieira, árvore da família Rosaceae. É um dos pseudofrutos de árvore mais cultivados, e o mais conhecido dos muitos membros do gênero Malus que são usados pelos seres humanos. Em português, remete a fruta maçã, que originou-se do termo latim mala matiana, que significa "maçãs de Mácio";
- Avelã - (Corylus avellana) procede do latim nux abellana, que significa “noz de Abela”;
- Cacau – (Theobroma cacao) é da família Malvaceae e a sua origem é a América do Sul. Significa “alimento dos deuses”;
- Carissa - derivado do grego χαρις (charis) que significa "graça, bondade". A espécie Carissa grandiflora A.D.C. é de origem africana. Outras duas espécies de origem indiana e africana também recebem o mesmo nome comum, mas são chamadas, também de Karanda e Carissa do Egito;
- Cereja – (Cerasus) do grego kerasion e latim cerasium. Variantes: inglês - Cherry, espanhol - Cereza, francês - Cerise, italiano – Ciliegia, alemão - Kirsch-, grego – Kerasiá, romeno – Cires, húngaro – Csereznyie, finlandês – Kirsikka e letão - Kirsis);
- Cherimoya – o nome origina-se da Chirimoya palavra quíchua, que significa "sementes frias", porque a planta cresce em altas altitudes e as sementes germinam em altitudes mais elevadas. Na Bolívia, Peru, Chile, Equador e Colômbia, o fruto é popularmente conhecido como Chirimoya (escrito em conformidade com as regras de língua espanhola). Em português, remete a fruta graviola;
- Clementina – a partir do latim Clementius, que significa “gentil, misericordiosa”. É uma fruta cítrica de cor alaranjada e sabor adocicado. Parece ser uma antiga espécie selvagem, nativa da Ásia. Variantes: inglês & francês – Clementine e Clemence, inglês – Clemency, latim romano – Clementia, croata & esloveno – Klementina, polaco – Klementyna, macedônio – Klimentina e croata, esloveno & macedônio – Tina;
- Condessa - (Rollinia mucosa) desde o título aristocrático, derivado do latim “comitissa”. Mais comummente uma palavra, foi utilizado ocasionalmente como um nome dado medieval. Variantes: inglês – Countess, espanhol – Condesa, francês – Comtesse, italiano – Contessa, alemão – Gräfin, grego – Kómissa e romeno – Contesa);
- Fraise - (Fragaria) é considerada na linguagem comum, como a fruta vermelha do morangueiro, da família das rosáceas. “La fraise de jardin” (O morango de Jardim) foi criado pela primeira vez na Bretanha, no noroeste da França, na década de 1750 por meio de um cruzamento de Fragaria virginiana do leste da América do Norte com a variedade Fragaria chiloensis, que foi trazida do Chile por Amédée-François Frézier em 1714. Variantes: português – Morango, inglês e alemão – Strawberry, espanhol – Fresa, italiano – Fragola, grego – Fráoula, romeno - Căpșună, latim – Fragum);
- Framboesa – (Rubus idaeus) originária dos campos do centro e norte da Europa e de parte da Ásia, a planta espinhosa pertence à família das Rosáceas e seu fruto é frequentemente confundido com a amora-preta, da qual se diferencia por ser oco e portanto mais delicado. Variante francesa - Framboise);
- Ilama – (Annona diversifolia) o nome é derivado do espanhol ilamatzapotl Nahuatl, cuja tradução aproximada é "sapote da velha";
- Ingá – a partir do gênero Inga, da subfamília Mimosoideae, da família Fabaceae. Originou-se do termo tupi in-gá. De acordo com alguns, significa "embebido, empapado, ensopado", devido talvez à consistência da polpa aquosa que envolve as sementes;
- Lichia - (Litchia chinensis) é uma espécie do gênero botânico Litchi, pertencente à família Sapindaceae. É uma árvore frutífera conhecida popularmente como lecheira, licheira, lichi ou uruvaia. "Lechia", "lichia" e "lichi" provêm do chinês li-chi, que significa “ameixa de comer” ou também pode ser “dentes”;
- Mamey – (Pouteria sapota) uma espécie de árvore nativa da América Central, naturalmente que vão desde o sul do México até o sul Costa Rica, além de Cuba. A fruta tem nomes diferentes dependendo do país: Mamey (Cuba), Zapote (Costa Rica), Níspero e Rojo Zapote (América do Sul), entre outros;
- Malang – (Artocarpus odoratissimus) É uma árvore da amoreira e da família do figo Moraceae. É nativo a Bornéu, Palawan, e ilha de Mindanao, e está intimamente relacionado com as árvores jaca, Cempedak, e fruta-pão que todos pertencem ao mesmo gênero;
- Marula - (Sclerocarya birrea) skleros “dura” e karya “noz” (referência à semente) é uma árvore de tamanho mediano, originária do bioma das savanas da África oriental. Variantes: inglês - Jelly Plum, Morula, Cider, Maroola;
- Peach - (Prunus persica) o nome é uma referência ao largo cultivo da espécie no Irã (antiga Pérsia) durante a Antiguidade, de onde foi transplantada para a Europa. Os romanos referiam-se como malus persicum ou "maçã da Pérsia", sendo, portanto essa denominação em latim a origem tanto às palavras em português quanto a outras cognatas em diversas línguas europeias. Variantes: português – Pêssego, búlgaro – Praskova, chinês – Táosè, crioulo haitiano – Pèch, croata e sérvio – Breskva, esperanto – Persiko, finlandês – Persikka, galego – Pexego, georgiano – Atami, grego - Rodákino, hindi – Aadoo, holandês – Perzik, indonésio e russo – Persik, japonês – Pichi, latim – Persici, letão – Persiks, lituano – Persikas, macedônico – Praska, malgaxe – Paiso, marathi - Sudanra ākarṣaka mulagī, norueguês – Fersken, punjabi - Āṛū, romeno – Piersic, sesotho – Perekisi, na Somália – Biij, sueco – Persika, tagalo – Milokoton, tailandês – Phïch, turco – Şeftali, ucraniano – Persyk, usbeque – Shaftoli);
- Physalis - (Physalis angulata, lê-se Fisális) é uma planta herbácea de hábitos perenes e reproduzida por sementes. O gênero destaca-se, na família Solanaceae, por apresentar cálice frutífero acrescente, vesiculoso e intumescido, envolvendo completamente o fruto. Pode chegar aos dois metros de altura;
- Pinha – (Annona squamosa) o nome "fruta-do-conde" deve-se ao fato da primeira muda da espécie no Brasil, foi trazida pelo governador Diogo Luís de Oliveira, o Conde de Miranda, conforme relato de Pio Corrêa. No Nordeste do Brasil é popularmente conhecida como "Pinha", em Brasília e interior do estado do Rio de Janeiro é confundida com a Annona coriacea. É também conhecida no Norte e em partes do Nordeste do Brasil como ata. No sul do país, é conhecida como Ariticum ou Araticum;
- Pistácia – (Pistacia Vera) pertence à família da Anacardiaceae, também chama de Pistache ou Pistáchio. Essas denominações tanto se aplicam à árvore quanto ao fruto seco verde. Nativa do sudoeste asiático (Ásia Menor, Irão, Síria, Israel e Palestina), de onde se estendeu o cultivo à região mediterrânica e à Califórnia;
- Pitanga – (Eugenia uniflora L.) A pitanga é o fruto da pitangueira, dicotiledônea da família das mirtáceas. Tem a forma de bolinhas globosas e carnosas, de cor vermelha, laranja, amarela ou preta. Significa do termo tupi antigo ybápytanga, que significa "fruto avermelhado" (ybá, "fruto" + pytang, "avermelhado" + a, sufixo), numa referência à cor mais comum do fruto. Existe outra espécie homônima, Eugenia uniflora O. Berg, descrita em 1857, e renomeada Eugenia lineatifolia (O. Berg) Mattos em 1993. Em inglês britânico e norte-americano, o fruto é também conhecido como Pitanga ou então como brazilian cherry, surinam cherry ou south cherry;
- Pitaya - é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífito dos gêneros Hylocereus e Selenicereus, nativas de regiões da América Central e México, também cultivadas em Israel, no Brasil e na China. O termo Pitaya significa “fruta escamosa”, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com pequenas flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Noite;
- Pulasan - (Nephelium mutabile) bluma, família Sapindaceae, é uma fruta tropical estreitamente aliada à Rambutan e às vezes confundido com ele. O nome vem de Malai, da palavra pulas (torção) relacionadas com "pilas" (remover) de Tagalog. O fruto é aberto através do ato de torcer o fruto com as duas mãos, daí o nome;
- Quina - (Strychnos pseudo-quina) originária dos Andes, seu significado é “fruta com gosto amargo”. Sua inflorescência rósea em panícula é muito pequena, medindo meio centímetro de diâmetro, na estrela, e talvez 0,6 cm de altura;
- Romã - (Punica granatum) é uma infrutescência da romãzeira, o fruto é comum no mediterrâneo oriental e médio oriente. É uma baláustia. É coberto por uma casca coreácea de cor castanho brilhante e contém suco de carmesim, em bolsa individuais, contendo cada uma grande semente;
- Sakura – (Prunus serrulata) do japonês, que significa “cerejeira”, “árvore de cereja”. A cerejeira é o nome dado a várias espécies de árvores frutíferas de clima temperado cujo a maioria são originárias da Ásia, algumas frutíferas, outras produtoras de madeira nobre;
- Salak - (Salacca zalacca) é uma espécie de palmeira (família da Arecaceae) nativo para Java e Sumatra. É cultivada em outras regiões como alimento, e, segundo informações naturalizado em Bali, Lombok, Timor, Malásia, Maluku e Sulawesi;
- Taiúva - (Maclura tinctoria) É um fruto da família das Moráceas. A partir do tupi guarani e significa “Fruta ou árvore do leite amarelo” por causa do tanto de frutos ou o tronco e galhos feridos que exumem um látex amarelado. Também recebe o nome de Amora branca, Amora de espinho, Amora do mato, Amora amarela, Amora brava, Limorana, Taiúba, Tatané e Tatarema;
- Tâmara - (Phoenix dactylifera) a tamareira (do árabe التمر "tamar") ou datileira, em árabe, a palavra tâmara significa realmente dedo de luz (douglat nour), lembrando a forma e a transparência luminosa dos frutos da tamareira. Ela é uma palmeira extensivamente cultivada pelos seus frutos comestíveis, as tâmaras. Elas possuem coloração avermelhada e são frutos fibrosos de sabor agridoce;
- Velvet – (Chomélia martiana Muell Arg) É de veludo Amur da família: Rubiacede. A partir da palavra do inglês para “tecido macio”. Tornou-se usado como um nome dado depois que o personagem principal no livro de Enid Bagnold "National Velvet" (1935) e do filme (1944) e da televisão (1960) adaptações;
- Wampi – (Clausena lansium) da família das Rutáceas, é uma árvore comumente cultivada na China e também no Havaí. Foi introduzida da China para as Filipinas, onde se adaptou bem. Era conhecido nas Filipinas antes de 1837, e da China foi reintroduzida em 1912. Também conhecida como Wampee, Wampi, Uampi, Vampi e Clausena;
- Xixá - (Stherculia strita) provém do tupi e significa “fruto semelhante a mão ou punho fechado”, aludindo a forma das cápsulas individuais, é chamada carinhosamente de “coraçãozinho do Cerrado” pelo seu formato de coração (estilo romanceado). Seu gênero é Sterculia, da família Sterculiaceae, conhecida também como Chichá-do-Cerrado.
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