quarta-feira, 30 de março de 2016

Barnabé, Barnabas e Barnaby

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A primeiríssima coisa que penso quando ouço o nome Barnabé é o personagem Tio Barnabé do Sítio do Pica Pau Amarelo (e por que isso seria ruim?). Talvez por esse motivo ou por ser um nome muito antigo, é considerado cômico por muitos. Sobre ele também tenho a dizer que algumas línguas têm o dom de estragar muitos nomes, que em outros idiomas tem uma sonoridade muito legal e que ficam antiquados conforme a variante que se dá (Já explico o porquê).

Barnabé é a forma francesa do grego Barnabas. Já agora, Barnabas é uma variante muito mais legal que Barnabé. Ele origina-se em um nome aramaico incerto, provavelmente resultante de bar naviya, “Filho do profeta”, “filho do incentivo” ou ainda, “filho da consolação”.

Em outros idiomas temos variantes bem mais interessantes do que Barnabé (a terminação “Bé” realmente me incomoda, parece uma criança imitando um cabrito): Barnabas (latim, grego), Barnaby, Barney (inglês), Barnabás, Barna (húngaro), Varnava (russo). Fora Varnava que é inviável, acho muito fofinho Barnaby, e o ‘by’ dá de chinelo no ‘bé’, se é que vocês me entendem.

Barney, um dos diminutivos ingleses, é usado como personagens de “Os Flinstons”. Barnabé é um dos primeiros cristãos mencionados no Novo Testamento. Nascido José, vendeu todos os seus bens e deu o dinheiro aos apóstolos em Jerusalém, que o nomearam com o novo nome, pelo qual ficaria conhecido. É considerado santo e apóstolo pelas Igrejas Católica e Ortodoxas, sendo comemorado no dia 11 de Junho.

Em 2012 não nasceu nenhum menino português com este nome, situação que se repetiu nos dois anos seguintes. Aparentemente, não sou só eu que tenho problemas em apostar alguma coisa nesse nome. Eu até gosto de outros com a mesma sonoridade final (Tomé, André, José, Noé), mas Barnabé realmente não dá. Com muito otimismo, seria interessante se brasileiros passassem a usar o nome Barnabas ou então Barnaby, duas versões que me agradam bem mais. 



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