Sibila vem do grego
Σιβυλλα (Sibylla), que significa "profetisa”.
De acordo com a mitologia grega e romana, as Sibilas eram mulheres
profetizas que praticavam o dom da profecia em diferentes lugares do mundo
antigo. Elas migraram para a teologia cristã, dizendo que Sibilas eram
mulheres com conhecimento divino e eram reverenciadas assim como os profetas do
Antigo Testamento.
Por causa disso, o nome foi usado durante toda a
Idade Média. Os normandos o levaram para a Inglaterra, na grafia Sybil.
Pela associação de Sibila com o dom da
profecia, J.K Rowling usou-o para nomear a professora de Adivinhação nos livros
de Harry Potter. Também foi o nome escolhido por Oscar Wilde no romance “O
Retrato de Dorian Gray”, Sibyl Vane, Sibila, na tradução em português.
Variantes: Cybill,
Sybella, Sybil
Outras
línguas: Sibylle, Sybille (francês), Sibylla, Sibylle, Sybille (alemão), Sibylla
(grego), Sibilla (italiano), Sibylla (Final grego), Sibylla, Sybilla (Final
romano), Sybilla (polonês), Sibylla (Sueco). Uma variante não mencionada é
Cibele.
Infelizmente, eu acho esse nome, na sua versão
portuguesa, muito parecido com o verbo “Sibilar” (ela sibila). Sibilo é um
ruído característico da asma brônquica, semelhante a um assobio agudo. É
produzido pelo ar que flui por vias respiratórias estreitadas.
Sybil Ludington é
uma heroína da Revolução Americana. Ela foi agraciada por George Washington
pelo seu heroísmo, pois quando tinha 16 anos, andava 40 milhas na escuridão
para avisar os americanos que os britânicos estavam marchando contra Danbury,
Connecticut.
Rafael pintou Sibilas na Capela Chigi, da
igreja romana de Santa Maria della Pace cujo tema é a Ressurreição. Ele
retratou cinco Sibilas no teto da Capela Sistina: Sibila de
Cumas; Prisca, a Sibila Eritreia; Dafne, a Sibila Délfica; a Sibila
Líbica; Sambeta, a Sibila Pérsica.
O nome Sibila também foi comum entre a
nobreza europeia, entre as quais podemos citar: Sibila de Anjou (Sibylle
d'Anjou), condessa consorte de
Flandres; Sibila Úrsula de Brunswick-Wolfenbütte, princesa da Casa da
Ascância de Anhalt que se tornou duquesa de Württemberg graças ao seu casamento
com o duque Frederico I; Sibila Úrsula de l foi uma duquesa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg;
Sibila da Normandia (Sibylle de Normandie) foi uma filha
ilegítima do rei Henrique I de Inglaterra; Sibila (c. 1160 – 1190) foi
condessa de Jafa e Ascalão desde 1176 e rainha de Jerusalém de 1186 a 1190; Sibila
da Borgonha (1074) foi uma nobre, esposa de Henrique (1035 - ca. 1074),
herdeiro do ducado da Borgonha e avó D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal;
Sibila da Suécia (Sibylla von Sachsen-Coburg und Goth;), nascida
princesa de Saxe-Coburgo-Gota e depois titulada, por casamento, como duquesa de
Västerbotten.
Não há registros de Sibila
nas listas brasileiras de 2014 ou 2015, mas a variante Cibele teve 22
registros;
Referências:
.
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