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Albina é um nome que sumiu drasticamente das listas de registros.
Obviamente é um nome antigo, que já teve seu auge em outros tempos, mas mesmo
nomes totalmente antigos volta e meia aparecem timidamente nas listas, com 1 ou
2 representantes. Albina desapareceu sem deixar rastros. Opino que talvez tenha
sido o albinismo, distúrbio congênito que se caracteriza pela pouca ou nenhuma
produção de melanina na pele.
Obviamente, o distúrbio foi assim
denominado por que “Albus”, em latim, significa “branco”, que é a principal
característica de uma pessoa albina. Mas isso não necessariamente significa que
é uma coisa ruim: os albinos sofreram e ainda sofrem muito preconceito, mas o
albinismo é simplesmente uma característica de pele que não define nenhuma
pessoa. Por isso, não desmerece o nome de jeito nenhum.
Entretanto, em tempos de
bullying, todo cuidado é pouco, e assim, lá se vai um nome para o baú do
esquecimento. Não temos dados sobre seu uso no passado nas terras tupiniquins,
mas temos um dado sobre os Estados Unidos, onde ele aparecia desde 1880
(primeiro ranking americano), até 1931, onde atingiu apenas a 838ª posição.
Albina é, etimologicamente, a
forma feminina de Albinus, um cognome romano derivado do latim “albus” que quer dizer “branco”. Há a
variante Albine, no alemão, e
preciso observar que a palavra “albină”
significa “abelha” em romeno.
Albina foi o topônimo escolhido
para nomear comunas em Suriname e na Moldavia, era o nome antigo da cidade de
Portland, nos EUA, duas localidades italianas, uma em Treviso e outra em
Bergamo.
Como referências notáveis podemos
citar Albina Achatova, biatleta
russa, Albina di Cesarea, santa
romana e ainda, Albina Osipowich,
nadadora norte-americana, Albina Dzhanabaeva,
cantora checheno-russa, Albina Guarnieri,
política canadense, Albina du
Boisrouvray, ex-jornalista francesa e produtora de cinema que se tornou uma
empreendedora social e filantropa global.
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