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Descoberta de nome novo! É, a gente fica assim, com jeito de criança que
ganhou o presente que queria no Natal. Descobrir um nome desconhecido é um
pequeno prazer diário, e Florestine foi um deles. Vi-o pela primeira vez
num post da Ana Clara R. Benício, no Blog dos Nomes, e não pude deixar de
abordá-lo aqui, no Por Trás do Nome!
Logicamente, nossa maior referência vai ser o Blog dos Nomes, por isso
deixo o link do texto aqui. Florestine
é, portanto, um nome quase que desconhecido originário no sul da França,
provavelmente derivado do latim “florescere”, que significa, obviamente, “florescer”.
É a forma feminina de Florestan, que já conhecemos através do sociólogo e
pensador brasileiro Florestan Fernandes.
Como um nome longo, ele é forte. Como um nome antigo, ele é sofisticado.
Como um nome terminado em –ine, ele termina por ser romântico. Nomes franceses
tem esse dom de despertar múltiplas sensações, e Florestine
especificamente, com toda essa raridade, me parece encantador.
Ele é tão especial, que quase nem parece ser adequado para um ser humano
comum, um rélis mortal. Florestine é mais adequado a um ser místico,
como uma fada ou um elfo, ou outro ser mágico. Imaginar Florestine é
visualizar um ser encantado, em um bosque cheio de mistérios, com flores raras,
belas, e criaturas fantásticas.
Uma portadora conhecida foi a Princesa Florestine Gabrielle
Antoinette de Mônaco (1833-1897), filha de Florestan I, Príncipe de
Mônaco (1785-1856, nascido Tancrède Florestan Roger Louis Grimaldi). Um
nome de princesa, enfim! – embora tenha sido nomeada em homenagem ao pai, com
certeza.
Florestine é
raríssimo: 1 em 247.854 bebês, nos Estados Unidos, receberam este nome -
tornando-se um nome feminino muito original. Florestine atingiu
o pico na popularidade há 71 anos, em 1944, na posição #1726 (5 registros).
Desnecessário observar que em paises de língua portuguesa, o nome é totalmente
ignorado até então.
De acordo com o Prenoms,
o pico de registros do nome Florestine se deu na França em 1904, e foi
registrado em quantidades bastante consideráveis até 1918. Na década de 80 foi
registrado algumas vezes, embora em baixa, então as pessoas com esse nome em
França teriam na média, 30 anos agora.
Florestine é
ousado, mas usável, assim como o doce Florine. Dois diminutivos que
podem vir a ser apelidos fofos é Flor – o óbvio – e Tine – o diferenciado.
Por último, as referências encontradas além da princesa de Mônaco foram
escassas, mas existiu também uma fotógrafa afro-americana erradicada em Nova
Orleans chamada Florestine Perrault Collins (1895-1988);
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