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Quatro
registros. Foi tudo que Maria Lua
acumulou no estado de São Paulo no ano de 2015. Numa média aceitável, talvez
tenha nascido umas 30 em todo o Brasil,
mas isso sempre será uma especulação pois não temos uma lista nacional, como
tem Portugal. Infelizmente.
O fato é
que Maria Lua chamou atenção não pelo
número de registros, mas pela junção charmosa de um clássico – Maria, mãe de Deus, religioso,
atemporal, hiper utilizado – com um hippie, literal, alternativo, despojado – Lua, o nome do satélite natural da
Terra.
Você pode
ler sobre os nomes separadamente aqui
e aqui.
Acredito
que Maria Lua seja uma boa
alternativa para quem quer um nome com ligação à elementos da natureza, uma boa
dose de misticismo mas sem perder o ar de um nome “sério”.
Também
foi registrada em SP, uma menina chamada Marilua.
Embora seja só uma forma diferente de escrever a mesma coisa, tem um estilo
completamente diferente.
Embora pareça
extremamente contemporâneo, Maria Lua
não é uma criação atual. Na novela Ana Raio e Zé Trovão, Maria Lua era o nome
da filha de Ana Raio (Ingra Liberato) que foi arrancada dos seus braços ainda
bebê. Maria Lua quando jovem foi
interpretada por Micaela Góes.
Inclusive,
para a trilha sonora dessa novela, foi composta uma canção intitulada Maria Lua, interpretada
por Marcelo Barra:
Chegou meia lua
Se fez lua nova
Partiu lua cheia
Ana sem lua, sem medo e cansaço
Saiu a galope, rasgando o espaço
Vida vazia, sem gosto pra nada
Faca sem corte, fio sem meada
Cadê você, Maria Lua
Metade inteira de um coração
Brilho que falta, Maria Lua
Nota perdida de uma canção
Ana sem nada, pé na estrada
Trilhando os caminhos que a vida
escreveu
Ana metade, légua sem rumo
Campo e cidade, Ana sem lua
.
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