Felipe Tito, ator. |
Tito é
um nome considerado por muitos um mero apelido. É realmente um nome que tem
duas vezes a letra T nas suas sílabas repetidas, de modo que infelizmente soa
sim a apelido. Mas na verdade, ele é a forma italiana , espanhola e portuguesa
de Titus, que é um prenome romano de
significado desconhecido, mas bastante associado com a palavra “titulus”, título, em português, referindo-se a título de nobreza ou
de honra.
É mais provável que tenha
origem num dialeto itálico extinto, relacionado à Úmbria, que sobreviveu
somente em inscrições que datam do século 4 a. C, pois foi suportado pelo
lendário rei Sabino Tito Tácio.
Esse nome aparece no Novo
Testamento, pertencente a um companheiro de São Paulo, que se tornou bispo de Creta
e hoje é venerado como São Tito. Foi
também o prenome de três imperadores romanos da dinastia dos Flávios, no
primeiro século, e é o nome pelo qual o segundo deles é conhecido na história.
Shakespeare também usou para
seu personagem principal na sua tragédia “Titus
Andronicus”, mas como nome dado, foi usado apenas depois da Reforma
Protestante.
Outras línguas: Titus
(romano antigo), Tito (Bíblia), Titos (grego bíblico), Tito (Bíblia Latina), Tito (em Inglês), Tito (Estónia), Tito
(finlandês), Titãs (lituano), Tytus (Polonês) , Tit (russo)
Algumas referências do nome:
São Tito, companheiro de São Paulo;
Tito
Flávio Vespasiano Augusto, imperador romano conhecido comumente como Tito;
Tito
Flávio Sabino Vespasiano, imperador romano mais conhecido como Vespasiano;
Tito
Lívio, historiador romano;
Josip Broz Tito, revolucionário comunista e
ditador da Iugoslávia;
Tito,
personagem do Novo Testamento citado nas epístolas de Paulo;
Tito
Puente, músico de Latin jazz;
Epístola a Tito, um livro do Novo Testamento;
Em São Paulo, no ano de
2015, foram 21 registros do nome Tito,
e 2 registros de Titto. Segundo o IBGE (Nomes no Brasil), existem 4.334 homens chamados Tito no território brasileiro, abrangendo nascimentos de 1930 a 2000, sendo mais frequentes em Roraima, e com registros equilibrados entre a década de 40 e 80, com média de 500 registros por década.
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