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Lilibeth
é
uma graciosa forma diminutiva de Elizabeth que é tão fofinha que quase chega a
ser melhor que seu original. Descobri o nome pesquisando notícias políticas,
quando me deparei com Lilibeth
Monteiro de Carvalho, ex-esposa do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Na
verdade, o nome verdadeiro dela é Celi Elisabete Júlia Monteiro de Carvalho,
imagino eu, abreviado para Lilibeth
pelo “li”de Celi e o “Beth” de Elisabete (detesto essa grafia com todas as
minhas forças).
Lilibeth se divorciou de Collor na década de 80, ou seja, não
chegou a ser primeira-dama do Brasil, talvez se tivesse sido, esse nome seria popularíssimo,
dada a tendência do povo em copiar pessoas famosas ou que insistentemente
aparecem na mídia. Ocorre que eu tenho uma queda por Annabeth desde que li a coleção Percy Jackson, e agora tudo que
termine com “Beth” me parece extremamente fofinho.
Alguma
coisa nesse nome me faz associa-lo com a era vitoriana, todos aqueles moveis
charmosos e aqueles vestidos que deviam pesar 100 kg cada um. Acho-o
extremamente romântico, e Lilibeth
para mim daria uma excelente heroína de um romance épico/ histórico. Talvez por
que a falecida Rainha Mãe, Elizabeth I, era apelidada pelos seus familiares de Lilibeth, assim como também Elizabeth
II, foi chamada de “Lilibet” no seio familiar, quando criança.
Quanto à
sua origem e significado, Lilibeth
sendo um diminutivo de Elizabeth, origina-se
de Ελισαβετ (Elisabet), a forma grega do nome hebraico אֱלִישֶׁבַע ('Elisheva')
que significa "meu Deus é um
juramento" ou talvez "meu
Deus é abundância". A forma
hebraica aparece no Antigo Testamento, onde Elisheba é a esposa de Aaron,
enquanto a forma grega aparece no Novo Testamento, onde Elizabeth (Isabel, na
tradução em português) é a mãe de João Batista.
Se eu
morasse em um país onde a pronúncia de Lilibeth
não fosse sair, invariavelmente, às avessas, com certeza consideraria usá-lo,
já que acho-o bem melhor que Isabela ou Elizabeth. São muitas das versões desse
nome que gosto, mas esse me parece especialmente lírico.
O único problema
dele – para muitos não é exatamente um problema – é que Lilibeth invariavelmente seria chamada de “Lili” ou então de “Beti”
e nesse caso estraga uma boa parte do encanto do nome, por que esses apelidos
além de batidos e óbvios, tiram a brilho que Lilibeth tem.
Ele poderia
ser escrito também como Lillabeth, e
as pessoas poderiam chamar a criança de Lila,
que melhora em 100% a aparência do apelido – Quando à essa alteração gráfica,
encontrei várias no google e facebook, mas suponho que seja uma alteração de
escrita praticada, talvez, por americanos.
Como
referências podemos citar Lilibeth
Chacón, ciclista venezuelana; Lilibeth Morillo,
atriz, cantora e compositora da Venezuela e Lilibeth Rasmussen, uma atriz dinamarquesa.
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