A partir da palavra “Opala” em Inglês para a pedra preciosa
iridescente, a pedra de outubro. Ou seja, é um nome hippie com significado literal
em inglês. A palavra em última análise, pode ter derivado do sânscrito उपल (upala), que significa "jóia".
Opala, em português, ficou impossível de ser utilizado por conta do
carro, que foi muito popular, pelo menos até o presente momento. Quem sabe um
dia esse detalhe seja esquecido – no caso de Apolo já está sendo.
No dicionário de símbolos fala
que a Edda diz que existiu uma pedra sagrada que um vulcão escandinavo formou a
partir de olhos de crianças. Os Irmãos Grimm conjecturaram que essa pedra
pudesse ser a Opala redonda
branco-leitosa. A Opala era chamada
frequentemente de Ophtalmios, ou “A pedra do olho”, na Idade Média, e muita
gente acreditava que havia a imagem de um menino ou uma menina na pupila do
olho.
Albertus Magnus descreve a Opala assim:
A porfanus é
uma pedra que está na coroa do Imperador Romano e nada igual jamais foi visto,
por isto é chamada de porfanus. Tem uma Sutil cor de vinho e sua coloração é
tão pura quanto à da luminosidade da Branca neve, salpicada da cor brilhante e
vermelha do vinho e era superada por esta radiância. É uma pedra translúcida e
há uma tradição que diz que brilhava à noite, mas, nos nossos dias, ela não
brilha no escuro. Diz-se que guarda a honra dos reis.
Na Idade Média, dizia-se que a Opala curava doenças dos olhos e o
poder mágico da pedra poderia supostamente tornar seu usuário invisível. A
simbologia é interessante, mas as pessoas que fazem e acreditam em terapia com
pedras, dizem que as Opalas devem
ser usadas com cuidado pois facilmente diversificam e distribuem energia e
parte da literatura sobre pedras preciosas assegura que aqueles que usam essa
pedra têm uma natureza instável. Se você é dispersivo em pensamentos e
ações, uma Opala certamente pode
reforçar essa tendência, mas se você for do tipo concentrado ela lhe
proporcionará olhar para muitos assuntos.
Quanto ao uso de Opal como nome próprio, parece que é
mais usado nos Estados Unidos, mas aparece pela última vez no Ranking de 1960,
na 916ª posição. Sua melhor colocação no ranking norte-americano foi em 1909,
no 82º lugar. Foi utilizado nos EUA para menino antes de 1911, embora
raramente.
De qualquer forma, acho
complicado o uso de Opal na língua portuguesa
para uma menina. Embora nos EUA seja predominantemente feminino, aqui parece
possuir uma tendência ao masculino, talvez por lembrar o nome Jamal, Aníbal, Vidal, Pascoal (não que
sejam particularmente populares), tem uma característica mais masculina. Acho
que ficaria bom Opal em um menino, no Brasil, muito melhor do que em uma
menina.
Porém, olhando um pouquinho melhor,
parece que Opal tem uma sonoridade de nome africano – embora não tenha nada a
ver – o que lhe confere uma característica especial, e então pensando assim,
podemos perfeitamente ver em uma menina.
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