O nome do deus egípcio
era escrito assim: Jnpw. Por conta da dificuldade de traduzir
isso para uma linguagem que pudesse ser entendida hoje, leria-se Inpu ou
Anepu, em outras fontes, Anapa, mas usamos, para fins de
entendimento, a forma greco-latina, Anúbis.
O nome possivelmente significa “criança
real”.
Representação de Anúbis |
Anúbis
foi a forma, então, como ficou conhecido o deus egípcio antigo dos mortos e dos
moribundos. Ele guiava e conduzia às almas para o submundo, sempre representado
com uma cabeça de cachorro, ou então, dependendo da fonte, de um coiote e/ou
chacal. Egiptólogos dizem que não há como ter certeza qual era o animal que
representa Anúbis, mas provavelmente
se referia à animais que perambulavam por cemitérios.
Anúbis é sempre
associado com a mumificação e com a vida após a morte: as cidades dedicadas à Anúbis eram conhecidas pelo grande
número de múmias e até mesmo por cemitérios inteiros de cães.
Por mais incrível que
pareça, há 29 pessoas chamadas Anúbis no
Brasil, todos do sexo masculino. Nas listas disponíveis, não há nenhum exemplar.
A mitologia egípcia não é das mais conhecidas no Brasil, então provavelmente, não
seria a mesma coisa que se chamar Hades (deus dos mortos na Mitologia Grega) ou
Plutão (na mitologia romana), mas de qualquer modo, há uma aura que nem todos
podem gostar.
Ocorre que na cultura
e religião egípcia, a vida após a morte era dada como certa, e havia toda uma
preparação para isso. A morte não necessariamente era um momento mórbido,
triste, horrível, do qual todos tentam escapar até onde podem, mas uma passagem
para um mundo melhor. Assim, a simbologia de Anúbis não me parece sombria, e sim, majestosa.
Como nome próprio, é
um pouquinho complicado, mas num grupo que participo uma pessoa falou que
conhece uma criança chamada Anúbis,
e eu achei bem original. Acredito que ele só terá problemas quando chegar no
ensino médio e estudar a História do Egito.
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