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Dona ou Donna são nomes próprios femininos,
sendo que o primeiro é uma variante do segundo. Ele vem de uma palavra italiana
que significa “senhora”, ou “mulher”. Em inglês, é usado como uma
forma feminina de Donald. Entre afro-americanos, também é usado o nome “LaDonna”,
que é um equivalente (significando, obviamente, “a Dona”). Nos Estados
Unidos, Dona ficou dentro do top 1000 desde 1880 (quando estava na posição
388) até 1970, quando terminou em 879o lugar.
A palavra italiana “Donna” vem da assimilação consoante da
palavra latina Domna, forma da
clássica palavra latina “domina”, ou
seja, “senhora”. Para indicar a
mulher, outras línguas românicas usam palavras diferentes, com significado correspondente.
O francês por exemplo, usa “femme”,
uma palavra também derivada do latim, só que da palavra “femina”, de onde também deriva a palavra “fêmea” ou “feminino”,
enquanto o espanhol e o português usam “mulher”
ou “mujer”, ambos derivados do latim “muliere”, que significa “esposa”.
No caso de Donna, os rankings internacionais são mais generosos: Nessa grafia
ele está presente nos tops dos Estados Unidos (2010, posição 985), e foi muito
popular – chegando a ficar dentro do top 10 no período entre a década de 30 até
a década de 70.
Na Holanda, Donna aparece pela primeira vez no ranking de 2008, na posição 202,
e continua presente em 2015, embora na posição 415. Na Inglaterra ele só
aparece em 1996, na posição 441, e depois não volta a constar no ranking. No
Canadá, que divulga somente o top 100, ele apareceu pela última vez em 1974, na
posição 83, sendo que já tinha sido bem popular em anos anteriores, ficando por
exemplo na 6a posição em 1951 e 1952.
Já em inglês, a palavra “woman” vem de um composto (wifman), que
significa ser humano (man) feminino (wif). Em alemão, o substantivo é “frau”.
No Brasil, surpreendentemente, 829
pessoas se chamam Dona, num período que
vai desde antes de 1930 até os anos 2000, sendo que o estado com maior frequência
foi o Rio de Janeiro e a década onde mais nasceram meninas chamadas “Dona” foi a década de 40. Já Donna é o nome de 43 pessoas. É
surpreendente por que “Dona”, no
Brasil, tem significado aplicado.
Além de ser o feminino de Dom, um
pronome de tratamento concedido a monarcas, príncipes, nobres portugueses, espanhóis
e brasileiros, além de bispos católicos, abades, etc., incluindo o Papa, usando
antes do prenome de qualquer princesa, rainha, etc. como no caso de Dona Leopoldina, imperatriz brasileira,
a palavra “Dona” também é usada em
relação a ser proprietária de alguma coisa (“ela é Dona da casa”, “ela é a Dona
do carro”, etc). Assim, tantas
brasileiras chamadas Donna ou Dona me surpreendeu realmente.
A maior referência sem dúvida é Donna Summer, nome artístico de LaDonna Adrian Gaines, foi uma cantora
norte-americana conhecida por suas gravações em estilo disco dos anos 70 e
posteriormente dance-music nos anos 80, 90 e 2000´s. Recebeu o título de Rainha
da Disco.
Além da famosa cantora, temos as
escritoras Donna VanLiere e Donna Tartt, a atriz e apresentadora de
televisão Donna Reed, e Donna Loren, outra cantora americana.
Recentemente, tivemos o
nascimento de um dos filhos de Luana Piovani, que se chamou Dom. Talvez isso de
alguma forma, no futuro, impulsione o nascimento de algumas Donna’s. Embora eu ainda ache ousado
demais para o Brasil, precisando hibernar um bom tempo, para quem mora em
países de qualquer língua menos português, espanhol e italiano, parece ser uma
excelente alternativa.
Se você gosta muito de Donna, mas considera o nome problemático
para a língua portuguesa, ele pode ser usado como apelido/abreviação de Donatella.
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