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Jonquil é uma tonalidade de amarelo, que leva esse
nome por causa da cor da flor da planta narcissus
jonquila, que possui flores amareladas e perfumadas. Jonquille é a
forma francesa de Jonquil (tanto a cor quanto a flor). Aqui no Brasil, o
Jonquil ou Jonquille é conhecido comumente como “junquilho” ou
ainda, “frésia”, em homenagem à Heinrich Friedrich Theodor Freese, alemão que
estudou essas plantas no século XIX.
A flor é nativa do sul da Europa e nordeste da África, mas seu cultivo se
espalhou por todo o mundo. O nome “Jonquil” ou “Jonquille”, traduzido para o português como junquilho, vem do
espanhol Junquillo, derivado da
palavra em latim “juncus”.
Nenhuma das duas versões é usada como nome próprio no Brasil, por isso,
se constitui numa nomenclatura própria rara, incomum e exclusiva. Não há registros
nem nas listas recentes tampouco na plataforma “Nomes no Brasil”, do IBGE
(Censo 2010). Certamente uma pessoa chamada Jonquil ou Jonquille
jamais teria facilidade em encontrar um homônimo.
Apesar das primeiras letras comporem uma sonoridade bem exótica, a
terminação –ille é bem apreciada pelos brasileiros, como em Camille, por exemplo.
Jonquil, a princípio, parece um nome masculino, e
creio eu, pode ser usado como tal. Entretanto, conhecendo a flor, e sabendo que
nomes de flores foram historicamente usados para meninas, é difícil dissocia-lo
de um belo rosto de mulher. Já Jonquille é notadamente feminino, e gosto mais
dessa variante do que da primeira.
É um nome que, sem dúvida, exige coragem, mas que pode ser uma
alternativa para quem busca um nome de flor que fuja do trivial (Rosa,
Margarida, etc.).
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