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Gisele Frade é uma atriz e DJ
brasileira. Ficou conhecida por participar da novela Chiquititas em 1997. Atuou
em Malhação de 2001 à 2004, onde ficou conhecida por interpretar Drica. Ela tem
três filhas, Lolita Flor, Sophia Luz
e Nina Rosa.
Percebe-se que os nomes
escolhidos por Gisele tem um padrão, um estilo definido, embora os primeiros
nomes tenham vibrações diferentes. Lolita, Sophia e Nina analisados
separadamente, não obedecem à um estilo combinado, mas colocados nos compostos
escolhidos por Gisele, se encaixam de forma harmoniosa.
Olhando para o quesito
popularidade, entretanto, os nomes perdem harmonia, pois Sophia é um nome mega
popular, enquanto Lolita praticamente não se vê e Nina tem uma popularidade
média.
Lolita Flor
Lolita é um diminutivo de Lola,
que por si é um diminutivo de nomes como Dolores ou até mesmo Lourdes. A
primeira coisa que lembro quando ouço o nome Lolita é o infame romance pedófilo
e nojento de Vladimir Nabokov. No Brasil, 826 pessoas se chamam Lolita, a
maioria dessas nascidas nos anos 50. Do ano 2000 até 2010, foram apenas 38
pessoas nascidas (IBGE, Censo 2010, Nomes no Brasil).
Já Flor é um nome literal, que
foi usado recentemente também por Débora Secco para sua filha Maria Flor, e
também pela atriz Roberta Rodrigues no composto Linda Flor. Aparentemente,
“Flor” tem sido adorado pelas celebridades brasileiras.
Na lista da Arpen/SP temos apenas
um composto usando Lolita, que é Sophia Lolita (totalmente desarmônico, na
minha opinião), e Flor é usado em compostos como Maria Flor, Ana Flor, Morena Flor, Isis Flor, Sara Flor, Sophia Flor,
etc. Destes, tenho especial simpatia por Morena Flor, e não, não me importo com
a marca de roupas.
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Sophia Luz
Para começar, Sophia é um nome não recomendado pela
popularidade imensa. Não tem graça nenhuma e nessas alturas, nem fede nem
cheira. Como é a segunda filha de Gisele Frade, que tem aproximadamente 6 anos,
a febre de Sophia estava já no auge, e ela não pode dar a desculpa que “nessa
época era original, depois todo mundo resolveu colocar”.
De qualquer forma, Sophia já foi
trabalhado no Blog aqui, e
significa “sabedoria”, originado no
grego, estando nas palavras filosofia e teosofia, por exemplo.
Em segundo lugar, Luz não desce
como segundo nome. Pois afinal, quantos milhões de brasileiros possuem o
sobrenome “Luz” ou “da Luz”, e sendo assim, Sophia Luz parece simplesmente nome e sobrenome, e não um nome
composto. Entretanto, parece que Luz é um segundo nome muito apreciado em
Portugal, por exemplo, a julgar pelos grupos sobre nomes e fóruns nos quais
participam portugueses.
Assim, Sophia Luz parece realmente que deixou a desejar. Poderia ter
seguido na originalidade da irmã mais velha.
Nina Rosa.
Nina já foi trabalhado no Blog aqui. É uma
abreviação de nomes terminados em Nina, como Antonina ou
Giannina. Foi importado para a Europa Ocidental da Rússia e da Itália no século
XIX. Esse nome também coincide com a palavra em espanhol “niña”, que significa
“menina”. Segundo o IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), Nina é o nome de 8.293
pessoas. A maior frequência é no Rio de Janeiro, e a maioria das mulheres
chamadas Nina nasceram depois dos anos 2000.
Já Rosa também já foi trabalhado no blog e pode ser
conferido aqui.
Roza seria originalmente derivado de um nome germânico composto dos elementos
Hrod (fama) e Heid (tipo, espécie), no caso, formando o nome
Hrodohaidis. Os normandos introduziram o nome na Inglaterra nas grafias Roese e
Rohese.
Pode ser considerado também um
diminutivo de todos os nomes que começam com o elemento Hrod (fama). Além
disso, a palavra “Rosa” também significa "orvalho" em
búlgaro e macedônio. Em búlgaro, usa-se os diminutivos Rosica e Rositsa.
Desde cedo ele foi associado coma a palavra “rosa”, a flor
perfumada, derivada essa do Latim. Quando o nome começou a ser usado,
provavelmente foi essa associação que as pessoas tinham em mente.
O nome Rosa é dado à 306.336 pessoas do sexo feminino no Brasil, segundo o
IBGE (Nomes no Brasil, Censo 2010), sendo que ele está na 40ª posição em
relação aos nomes mais usados no Brasil nesse período da pesquisa (1930-2010). A
maior taxa de frequência é no Piauí, e as maioria das mulheres chamadas Rosa
nasceram nos anos 50 e 60.
Na lista da Arpen/SP constam duas
meninas chamadas Nina Rosa registradas
no Estado de São Paulo no ano de 2015, mostrando que é um composto raro, mas
não inutilizado. É um composto bastante hippie, mas logicamente, me parece a
melhor das três escolhas da Gisele Frade.
Confira outros compostos interessantes na vibração desses:
Domênica Luz (significa, nesses termos, "luz de domingo)
Íris Celeste
Aurora Violeta
Clara Luz ( nome da fada do livro infantil famoso)
Luna Rosa
Morena Rosa
Morena Flor
Além desses, compostos hippie com Ana e Maria sempre são charmosos: Ana Lua, Maria Lua, Ana Flor, Maria Flor, Ana Rosa, Maria Rosa, etc, são infinitos compostos que podem ser elaborados a partir dos dois clássicos.
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