Arminda? Não, Armida. Eu
mesma pensei que fosse um erro de digitação, mas não é. É a grafia do nome.
Armida é um nome classificado na categoria dos nomes literários,
provavelmente criado por Torquato Tasso
no século 16 para seu poema épico “Jerusalém
libertada” (1580). No poema, Armida
é uma bela feiticeira que havia enfeitiçado muitos dos cruzados.
Armida foi uma das mais belas e sedutoras heroínas de Jerusalém
libertada por Torquato Tasso, a qual, com seus encantos e magias, retinha longe
a hoste dos cruzados, o belo Reinaldo se afasta da peleja para viver os amores
com Armida em seus jardins enquanto Solimão tiraniza os cristãos (criando-se
assim uma espécie de Aquiles
cristão). Alude-se muitas vezes aos jardins e aos palácios de Armida e invoca-se este nome para
designar uma mulher que fascina pelas graças e encantos.
Foi tema de diversas óperas compostas
por Lully, Handel, Gluck, Salieri,
Jommelli, Haydn, Rossini, e Dvorak. A
peça de Dvorak foi a última opera,
lindamente orquestrada e lembra a Rusalka,
embora, neste caso dedicada ao sentimento ocidental. Provavelmente o autor
retirou inspiração de outro nome árabe, Amina
ou Amira. Ou talvez tenha sido em Arminda mesmo.
Nos Estados Unidos, Armida apareceu pela última vez dentro
do top 1000 no ano de 1941, na tímida 962ª posição. Antes disso, ele apareceu
todos anos de 1930 a 1938. Eu me deparei com o nome na lista com A do Behind
The Name, mas olhando-o de perto parece mesmo que está faltando uma letrinha.
No Brasil, há 275 pessoas
chamadas Armida, a maioria delas em
Santa Catarina, com maior taxa de registros na década de 30.
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