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Indaiá é um nome feminino de origem indígena razoavelmente
apreciado no Brasil, a julgar pelas 765 pessoas que levam esse nome, segundo o
Nomes no Brasil (Censo 2010, IBGE). Essas pessoas nasceram em sua maioria na
Bahia e com maior frequência na década de 90. Outras grafias são Indayá (53
pessoas), Yndaiá (24 pessoas).
Indaiá é a designação comum à várias palmeiras, espécie do gênero Attalea
dubia (arecaceae), que habitou originalmente as regiões Centro-Oeste e Sudeste
do Brasil. Além de Indaiá também são
chamadas de Anajá e Inajá, que também podem ser usados como nomes próprios. Sua
folhagem já foi usada para cobrir telhados.
O nome Indaiatuba é uma junção de
dois termos da língua tupi-guarani: Indaiá,
que designa a espécie de palmeira e “tuba”, que equivale à grande quantidade.
Então, Indaiatuba significa “muitas Indaiás”.
Indaiá procede do tupi ini’yá,
que significa “fruto de fios”,
através da junção dos termos em tupi “inim”
(rede de dormir) e ybá (fruta), numa
referência à utilização das suas fibras para a produção de redes de dormir. Foi
a fonte de vários topônimos, sendo que a partir de Indaiá foram nomeados os municípios de Indaiatuba, Indaial, Anajás,
Estrela do Indaiá, Dores do Indaiá, Pedra do Indaiá e Anajatuba.
Eu acho esse nome indígena especialmente
encantador. Ele não causa estranhamento por conta dos nomes com essa terminação
que estão na moda (como Mariah, por exemplo), e a combinação de letras iniciais
também é familiar, já que são vários os nomes com “Indi” circulando por aí.
Além disso, é raro e original: Indaiá teve apenas 1 registro na lista
da Arpen/SP de 2015, o que demonstra que em termos amostrais em relação ao
Brasil, tem registros anuais ínfimos hoje em dia. E por fim, resgata a cultura
e ancestralidade indígena que a grande maioria dos brasileiros possui em seu
DNA.
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