terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Nazarena

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Nazarena é a forma feminina do nome Nazarenus, a forma latina de Nazzareno. O nome é na verdade relativo à um topônimo, ou seja, significa “De Nazaré”, “habitante de Nazaré”, que foi a cidade na Galileia onde Jesus viveu. De acordo com o Novo Testamento, a frase “Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum” significa “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”, escrita na cruz em que Jesus foi crucificado, com o objetivo de escárnio.

O nome comum em português, Nazário, também tem o mesmo significado, e é usado também como sobrenome. Em outras linguagens temos as formas masculinas: Nazarius (latim romano), Nazaire (francês), Nazario, Nazzareno (italiano), Nazar, Nazariy (russo), Nazario (espanhol);

Foi usado em todo o mundo católico em referência à Jesus, como um outro nome atribuído à ele, ou por vezes, um epíteto do Filho de Deus. Assim, ele se espalhou razoavelmente pela maioria dos países católicos, embora tenha colhido pouca popularidade na maioria dos casos.

Portanto, é um nome com forte cunho religioso, que possivelmente pode retomar seu uso após a onda de novas igrejas evangélicas surgidas em grande quantidade no Brasil e que angariam uma quantidade interessante de fieis. Segundo a Wikipédia italiana, o Dia de Festa é comemorado em 10 de dezembro, dia de comemoração, segundo a tradição, da Santa Casa de Nazaré pelos anjos.

Nazarena não faz mais parte do rol de nomes registrados recentemente. Nunca foi muito popular no Brasil, mas teve sua parcela de registros. Segundo a ferramenta Nomes no Brasil, baseado no Censo 2010 (IBGE), há 416 pessoas chamadas Nazarena, com maior freqüência em 1940 e 1960. A maioria dessas pessoas nasceu no Pará. 

Como referência temos a religiosa italiana Nazarena Majoni. Aqui temos a biografia dela:

Do grupo de colaboradores e colaboradoras que aos poucos se uniram a Aníbal Di Francia, destaca-se, sobretudo para as Filhas do Divino Zelo, Madre Maria Nazarena Majone. Nasceu em Graniti, Itália a 21 de junho de 1869, foi a principal figura, "a mais estreita colaboradora" que, chegando nos primórdios da obra, em meio à grande pobreza, levou avante diversas obras e diversas comunidades iniciantes, com excepcional coragem e profunda sintonia e comunhão, colocou em ação e traduziu no seu jeito feminino e materno, os ideais de Aníbal Di Francia. Tão grande foi sua doação que mereceu o título de Co-fundadora da Congregação das Filhas do Divino Zelo. Faleceu em 25 de janeiro de 1939.






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