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Nazarena é a forma feminina do nome Nazarenus, a forma
latina de Nazzareno. O nome é na
verdade relativo à um topônimo, ou seja, significa “De Nazaré”, “habitante de Nazaré”, que foi a cidade na Galileia
onde Jesus viveu. De acordo com o Novo Testamento, a frase “Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum” significa
“Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”, escrita na cruz em que Jesus foi crucificado,
com o objetivo de escárnio.
O nome comum em português,
Nazário, também tem o mesmo significado, e é usado também como sobrenome. Em
outras linguagens temos as formas masculinas: Nazarius (latim romano), Nazaire
(francês), Nazario, Nazzareno (italiano), Nazar, Nazariy (russo), Nazario
(espanhol);
Foi usado em todo o mundo católico
em referência à Jesus, como um outro nome atribuído à ele, ou por vezes, um
epíteto do Filho de Deus. Assim, ele se espalhou razoavelmente pela maioria dos
países católicos, embora tenha colhido pouca popularidade na maioria dos casos.
Portanto, é um nome com forte
cunho religioso, que possivelmente pode retomar seu uso após a onda de novas
igrejas evangélicas surgidas em grande quantidade no Brasil e que angariam uma
quantidade interessante de fieis. Segundo a Wikipédia italiana, o Dia de Festa
é comemorado em 10 de dezembro, dia de comemoração, segundo a tradição, da
Santa Casa de Nazaré pelos anjos.
Nazarena não faz mais parte do rol de nomes registrados
recentemente. Nunca foi muito popular no Brasil, mas teve sua parcela de
registros. Segundo a ferramenta Nomes no Brasil, baseado no Censo 2010 (IBGE), há 416 pessoas chamadas Nazarena, com maior freqüência em 1940 e 1960. A maioria dessas pessoas nasceu no Pará.
Como referência temos a religiosa
italiana Nazarena Majoni. Aqui temos a
biografia dela:
Do grupo de colaboradores e colaboradoras
que aos poucos se uniram a Aníbal Di Francia, destaca-se, sobretudo para as
Filhas do Divino Zelo, Madre Maria Nazarena Majone. Nasceu em Graniti, Itália a
21 de junho de 1869, foi a principal figura, "a mais estreita
colaboradora" que, chegando nos primórdios da obra, em meio à grande pobreza,
levou avante diversas obras e diversas comunidades iniciantes, com excepcional
coragem e profunda sintonia e comunhão, colocou em ação e traduziu no seu jeito
feminino e materno, os ideais de Aníbal Di Francia. Tão grande foi sua doação
que mereceu o título de Co-fundadora da Congregação das Filhas do Divino Zelo.
Faleceu em 25 de janeiro de 1939.
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