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Inandê é um nome masculino indígena, possivelmente originado na
língua tupi-guarani, e segundo o Dicionário de Nomes Próprios, define o cocar,
ou adorno de cabeça usado pelos indígenas. Entretanto algumas grafias
nos colocam que a palavra correta é Iandê.
Entretanto, todas as informações
são confusas, uma vez que num blog de artesanato indígena encontrei a
informação de que Iandê significa “nosso” em tupi-guarani.
Na lista da Arpen/SP não há
nenhum registro de Inandê, mas há
registro de dois nomes parecidos possivelmente inventados: Yejidê e Kayodê. No site
Nomes no Brasil, do IBGE, não encontrei registros do nome Inandê, mas temos 30 pessoas chamadas Iandê, sendo que metade dos registros é de homens e metade de
mulheres. Poderia ser considerado portanto, um nome unissex.
O significado de Iandê, ou seja, “nosso”, é muito bonito. Perfeito para um filho desejado e
amado. Já Inandê, cujo significado
alegadamente é “cocar”, também é muito bonito. Um cocar é o adorno usado por
muitas tribos indígenas americanas na região da cabeça.
Sua função variava de
tribo pra tribo, podendo servir de adorno a símbolo de status ou classe na
tribo. Geralmente, é confeccionado de penas presas a uma tira de couro ou de
outro material. Apalavra “cocar” não é indígena, origina-se do francês
cocarde, "distintivo que se usa na cabeça".
Sua beleza era
considerada de importância secundária: o valor real do cocar estava em seu
suposto poder para proteger o usuário. O cocar é de uso apenas para ocasiões
especiais e é altamente simbólico. É conquistado por meio de atos de coragem na
batalha: as penas significavam os próprios atos. Alguns guerreiros poderiam ter
obtido apenas duas ou três penas de honra em toda a sua vida, pelo fato da alta
dificuldade para conquistá-los. O cocar também foi uma marca maior de respeito,
porque nunca poderia ser usado sem o consentimento dos líderes da tribo.
Uma grande
honra, por exemplo, era conferida ao guerreiro que houvesse sido o primeiro a
abater um inimigo no campo de batalha, pois isso significava que o guerreiro
estava na dianteira da frente de combate. Penas foram entalhadas e decoradas
para designar um evento e contar histórias individuais, como matar, capturar
arma e escudo de um inimigo, e se o ato tivesse sido feito a cavalo ou a pé.
Em algumas
tribos, cocares foram desenvolvidos para determinados indivíduos com permissão
especial para caçar aves de rapina, como a águia. Algumas tribos permitiam que
somente o guerreiro caçasse suas próprias águias. Esta era uma missão perigosa
e demorada e significava que ele deveria deixar a tribo e viajar para o local
onde o pássaro poderia ser encontrado, podendo ser em outro país. Quando o
objetivo era alcançado, cerimônias eram realizadas para atrair os espíritos dos
pássaros que seriam mortos.
O cocar do
chefe é feito de penas recebidas por boas ações para a sua comunidade e é usado
em grande honra. Cada pena representaria uma boa ação. O cocar de guerra do
guerreiro, assim como o capacete romano, era usado pelos guerreiros para
proteção durante a batalha (Wikipédia).
Uma referência do nome Iandê é o escritor e blogueiro Iandê Albuquerque, autor do
livro ''Amores Cruzados'' lançado em 2014 pela Editora Penalux, também
colunista no Superela e Obvious.
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