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Derivado dos elementos do Inglês antigo Ead (riqueza, fortuna) e
weard (Guarda), numa primeira análise, pode significar “guarda rico” ou “guardião de
riquezas”.
Na forma masculina, foi sustentado por vários Reis e disseminado
por toda a Europa. Na forma feminina, é usada predominantemente nos países de
língua portuguesa.
Não existem outras formas ou variações do nome feminino, apesar
de existirem várias formas do nome masculino.
Segundo a etimologia, a terminação “arda” (Bernarda, Ricarda,
Eduarda, etc) não existe, pois o sufixo feminino nessa língua é “lind”.
Portanto, o feminino de Edward é Edlind.
No entanto, a língua portuguesa tem as suas surpresas, e
acabaram por criar um feminino de Eduardo apenas trocando o “O” pelo “A”.
Sendo assim, Eduarda é um nome exclusivamente português.
É o 54º nome na lista dos mais usados organizada pelo Baby
Center Brasil em 2014, mas desceu três posições em relação a 2013. Entre
pequenas subidas e descidas, Eduarda é um nome que permanece firme e forte no
Ranking há muitos anos.
Em São Paulo, no ano de 2014, segundo dados oficiais divulgados
pela Arpen/SP, foram registradas 1169 meninas chamadas Eduarda.
Um ponto positivo é que esse nome é garantia de chance zero em
estropiações. Em São Paulo, onde a lista exibe inúmeras grafias estropiadas com
y, w, k, h, letras dobradas e outras coisas estranhas, Eduarda figura único e majestoso
na sua única grafia possível.
Nem mesmo tiveram a ideia de pôr dois Ds (Eduardda) nem mesmo um
h sobrando (Edhuarda), e muito menos trocar o U pelo W (Edwarda). Benza Deus.
Na novela Império, exibida na Globo em 2014, a atriz Josie
Pessoa, interpretou uma personagem chamada Eduarda.
Gabriela Duarte, filha de Regina Duarte, interpretou uma Eduarda na novela Por Amor, que foi ao ar
em 1997. Malu Mader também interpretou uma Eduarda na novela “Top Model” de
1989. Nesse intervalo de tempo entre as três personagens citadas, foram muitas
Eduardas nascidas no Brasil.
Uma questão infeliz (ou não, dependendo do gosto pessoal e do
ponto de vista de quem analisa) é o apelido óbvio: Duda. Para quem não gosta de
apelidos, esse é um ponto desfavorável.
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Está no meu top 10 feminino. Tenho quase a certeza que o usarei algum dia. Sempre gostei e não me canso dele. Confesso que é dos poucos nomes que gosto da versão feminina com da masculina (eduardo) com a mesma intensidade, assim como acontece com Francisca e Francisco.
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