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Gregório é a forma portuguesa do nome latino Gregorius, que
origina-se do grego Γρηγοριος (Gregorios), derivado de γρηγορος (gregoros) que
significa "vigilante, alerta".
Além da forma espanhola Gregorio (sem acento), encontramos
variantes em outros idiomas: Grigor, Krikor (Armenian), Grigor (búlgaro),
Grgur, Grga (croata), Řehoř (Checo), gregers (dinamarquês), Gregory, Greg,
Gregg (Inglês), Reijo, Reko (finlandês), Grégoire ( francês), Grigol (Geórgia),
Gregor (alemão), Gregorios (grego), Gergely, Gergő (húngaro), Gréagóir
(irlandês), Gregorios, Gregorius (Final grego), Grigorijs (letão), Grigor,
Gligor (macedônio), Gregers (norueguês), Grzegorz (polonês), Grigore (romeno),
Grigori, Grigoriy, Grigory, Grisha (russo), Gregor, Griogair, Greig (escocês),
Gregor (eslovaco), Grega, Gregor (esloveno), Greger (sueco ), Hryhoriy
(ucraniano), Grigor (Galês).
Este nome foi muito popular entre
os primeiros cristãos, de modo que foi suportado por vários santos importantes,
incluindo São Gregório Taumaturgo (século III), São Gregório de Nissa (Século
IV), São Gregório de Nazianzo (século IV) e São Gregório de Tours (Século VI).
Segundo o IBGE, há 10.761 pessoas chamadas Gregório no Brasil (Nomes no Brasil,
Censo 2010), sendo que o estado de maior destaque é o Piauí, e a década da
maior parte dos nascimentos é 1950.
Ele também foi usado pelo papa
São Gregório I, o Grande, no século VI, um reformador e doutor da Igreja
Católica, bem como mais 15 papas subseqüentes. Incluindo o Papa Gregório IX,
que fundou o Tribunal do Santo Ofício, mais conhecido como “Santa Inquisição”,
que torturou e matou milhares de pessoas acusadas de heresia, paganismo ou
bruxaria.
Devido a notoriedade dos santos,
o nome Gregório (em várias grafias) manteve-se comum no mundo cristão durante a
Idade Média e até os dias atuais.
Referências:
Gregorio de
Corinto, bispo ortodoxo;
Gregorio
Illuminatore, bispo cristão oriental e santo armeno;
Gregorio
Nazianzeno, bispo, teólogo, escritor e santo bizantino;
Gregorio Palamas,
monge, arcebispo ortodoxo e santo bizantino;
Gregorio de
Nissa, bispo, teólogo e santo grego antigo;
Gregorio de
Tours, bispo, historiador e santo romano;
Gregorio Allegri,
compositor, sacerdote e cantor italiano;
Gregorio Aráoz de
Lamadrid, militar e político e argentino;
Gregorio De
Ferrari, pintor italiano;
Gregorio del
Pilar, general filipino;
Gregorio
Fernández, escultor espanhol;
Gregorio Jover, anárquico
espanhol;
Gregorio Marañón,
medico, escritor e filosofo espanhol;
Gregorio Pagani, pintor
italiano;
Gregorio Ricci
Curbastro, matemático italiano;
Gregorio Rigo,
farmacista, botânico e patriota italiano;
Gregorio
Sciltian, pintor armeno;
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Muito bem explicado, apenas um erro no texto, em uma informação complementar: quando agrega ao texto informação sobre a Santa inquisição; dizendo que “matou e torturou milhares de pessoas”. Essa informação é falsa, e comumente divulgada por má vontade ou ignorância. À inquisição da igreja surgiu quase 300 anos depois das primeiras perseguições a pessoas que eram levadas à fogueira. Essas eram organizadas por autoridades civis, reis e governantes. A inquisição da Igreja surgiu exatamente para parar a matança desenfreada de todo e qualquer acusado de bruxaria. Foi a partir da Santa Inquisição que as pessoas ganharam o direito à uma investigação, julgamento justo e possibilidade de inocência, quando não havia provas. Corrijam por favor. O certo é dizer que o Papa Gregorio IX salvou milhares de pessoas da fogueira ao convencer os reis da época a permitirem um tribunal para investigar e inquirir as pessoas acusadas ao em vez de serem queimados sumariamente.
ResponderExcluirPerfeito! Já é mais do que hora que a verdade se faça conhecida.
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