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Embora minha grafia
preferida desse nome seja Yolanda, vamos falar hoje de outros dois nomes, que
tecnicamente são derivados da mesma palavra grega que significa “Violeta”: Viola e Violante. Para
começo de conversa, já direi que não acho que nenhum dos dois seja viável no
Brasil, visto que Violante parece
demais com “volante” e Viola com o
verbo “Violar” e suas conjugações.
Assim, são dois nomes que
tem intenso potencial para bullying e piadinhas infames, mas ambos são bastante
usáveis para países de outros idiomas, especialmente o inglês. Apesar disso, em
São Paulo (Arpen/SP, 2015), foi registrada uma menina chamada Viola.
Violeta/ Violetta somaram 20 registros, e também
nasceu uma paulistinha chamada Violet.
A versão Yolanda teve 10 registros e
Iolanda, 13 registros. Violante, evidentemente, não tem nenhum.
Todos esses nomes tem o
mesmo significado: “Violeta”, a flor
e a cor. Apesar do significado bonito, as outras versões são bem mais
interessantes que Viola e Violante, e aí, o nome foi arquivado
numa pasta e colocado na gaveta mais profunda da memória dos brasileiros.
Viola e Violeta são nomes vintage, antigos,
estilo de nomes que normalmente gosto, mas hoje seriam alvo de críticas e de
brincadeiras mal intencionadas. Para o Brasil, infelizmente, Violante e Viola estão provavelmente, perdidos no tempo e em total desuso por
muitos e muitos anos à frente.
Uma referência na arte e
cultura é Violante, a vilã da novela
Xica da Silva, interpretada pela Drica Moraes.
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