Mais um nome que as línguas ibéricas estragaram: Carlota.
A versão inglesa – Charlotte – é interessante, elegante, sonora, dotada de
inúmeras qualidades, tanto que, é o nome da princesa da Inglaterra nascida em
2015, Charlotte Elizabeth Diana. Mas a versão portuguesa é Carlota, e
isso é desanimador.
Claro que no Brasil nem passa pela cabeça dos pais
usarem esse nome. Não existem registros de Carlota em todas as últimas
listas disponíveis no Brasil, já em Portugal é um dos nomes femininos mais
populares, em 2014 teve 230 registros – isso é bastante para Portugal.
Segundo o IBGE (Nomes no Brasil), há 3804 pessoas chamadas Carlota no Brasil, sendo que o auge de registros foi na década de 30 e 40, despencando consideravelmente nos anos 2000. O estado onde encontrar uma Carlota é mais fácil é no Piauí.
Segundo o IBGE (Nomes no Brasil), há 3804 pessoas chamadas Carlota no Brasil, sendo que o auge de registros foi na década de 30 e 40, despencando consideravelmente nos anos 2000. O estado onde encontrar uma Carlota é mais fácil é no Piauí.
Sei o quanto é ligado à nobreza, aristocracia,
rainhas, princesas e coisas do gênero, inclusive a nossa Carlota
Joaquina de Bourbon, que de “nossa” tinha bem pouco, mas nada disso me faz
gostar dessa terminação “ota”. A mim, tanto como lembra Cartola (é só trocar
letras, afinal), como também bolota.
Além disso, Carlota é uma forma feminina de
Carlos que o rigina-se do nome germânico Karl, que deriva de uma palavra que significa
“homem”. Significado também sem graça nenhuma.
Em outros idiomas temos Charlotte (inglês,
francês e dinamarquês), Séarlait (irlandês), Charlotta (islandês),
Carolotta (latim).
No mesmo “pacote” de diminutivos e variantes de
Carlos estão Carla (português), Charlize (africano), Carolina,
Caroline (vários idiomas), Carola (italiano).
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