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Indianara é provavelmente, um nome inventado bem sucedido. Ele
parece indígena, mas não é, visto que não temos a palavra índio em nenhuma
língua realmente nativa brasileira – lembrando que a nomenclatura foi dada
quando Colombo pensou ter chegado às Índias. Na verdade, na minha cabeça, o que
vem é Indianápolis, a cidade.
Assim, o mais fácil de supor é
que foi uma composição de Índia com Nara, ou ainda, uma variação de Indiara, que possivelmente também é
inventado. Pode ter sido composto a partir de Inajara, que, segundo o
BabyCenter, tem o seguinte significado:
“Inaiá (ou inajá/inajara) é uma
palmeira brasileira que atinge até 20 metros de altura. Tem um ótimo palmito,
além de uma fruta com polpa suculenta e uma amêndoa comestível. No folclore
tupi, Inaiá (ou Inajá/Inajara) era
uma linda índia que reinava nas matas, símbolo de graça e inocência, um pouco
como Eva no imaginário judaico-cristão”.
Mas, tentar abstrair de Inajara para Indianara é uma tarefa muito exigente para meu cérebro acompanhar.
Mesmo sendo inventado, as pessoas
que se chamam Indianara tiveram seu
nome escolhido por um motivo especial, seja por que os pais achavam bonito e
diferente, ou por que tinham uma conexão especial com esse nome.
Há alguns sites – pouquíssimo confiáveis,
aqueles que associam significado com numerologia barata – que apontam que Indianara significaria “deusa das águas
claras”. Mas, apesar de ser um significado muito legal, sinto muito: não tem
absolutamente nada a ver.
Em São Paulo, tivemos 4 registros
de Indianara em 2015, de acordo com
dados da Arpen/SP, além de 5 Indyanara
e 2 Yndianara.
Agora, quem vai dar cor e
dignidade ao nome são as Indianara’s
já existentes, de modo que um dia as pessoas vão acabar relacionando o conceito
do nome com a imagem de uma pessoa com essas qualidades, a qual conheceram. Não
há por que não sentir orgulho do nome, já que não tem nada de vexatório ou de
absurdamente anormal.
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