Esse é um nome de origem grega, a
partir de Αμαλθεια (Amaltheia),
derivado de μαλθασσω (malthasso) que significa "para suavizar, para acalmar".
Amalthea é o terceiro satélite de Júpiter, em ordem de distância, e
foi nomeado a partir da ninfa da mitologia grega, sendo ela quem amamentou o
bebê Zeus com leite de cabra, o equivalente a Júpiter na mitologia romana. Esse
satélite é objeto de vários livros e filmes de ficção cientifica, incluindo “O
Caminho para Amalthea”, dos Irmãos
Strugatsky, escrito em 1959.
Na mitologia, Amalthea, escrito em português como Amalteia ou Amaltéia – que na minha opinião perde todo o charme – tem sua
história contada com várias versões: na primeira, ela era uma ninfa que possuía
a cabra Aix, que cedeu leite a Zeus recém-nascido; a segunda, a cabra era quem
se chamava Amalthea; Em uma terceira
variante, uma mistura das duas primeiras,
Amalthea era uma deusa teriomórfica, possuindo chifres, como uma cabra.
Ao se tornar rei dos deuses,
Zeus, em sinal de agradecimento, concedeu um poder especial aos chifres de Amalthea. Aquele que os possuísse,
poderia obter tudo que desejasse, daí a lenda do corno da abundância, chamado
de Cornucópia.
No filme “The Last Unicorn”, (O Último
Unicórnio, título no Brasil), esse é o nome do unicórnio em sua forma
humana. O filme é baseado no livro homônimo escrito por Peter S. Beagle, que também escreveu o roteiro do filme. The Last Unicorn é sobre Amalthea, uma unicórnio que, ao
aprender ser o último da espécie no mundo, sai em jornada em busca de outros.
É um nome, na minha opinião,
absolutamente encantador: tenho paixão por nomes gregos; adoro nomes com o
elemento “theo” ou “thea”; é longo, incomum, com sonoridade
boa e significado interessante. Além disso, tem conexões mitológicas
fantásticas. Absolutamente, de jeito nenhum, você encontrará uma Amalthea
facilmente: é um nome que não tem registros em nenhuma lista das disponíveis no
Brasil, e também não tem representação nos rankings estrangeiros.
Só que, evidentemente, Amalthea fica muito mais legal na
pronúncia inglesa do que na pronúncia portuguesa, onde fica Amaltéia, perdendo
boa parte de sua elegância e sonoridade. Assim, acho que fica ótimo para uma
criança que tenha um dos pais brasileiros mas resida em um país de língua
inglesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário