Augustina é uma elaboração romana antiga e também italiana
do nome Augusta. Se trata da forma feminina de Augustinus, um patronímico
do nome Augusto. Nos Estados Unidos, entrou uma única vez no ranking de 1000 nomes
femininos mais registrados, em 1903, no remoto 969º lugar.
Augusto, por sua vez, é um adjetivo que significa literalmente “majestoso,
venerável”, baseado no verbo “augere”,
que quer dizer “levantar, fazer crescer”.
Esse foi um titulo adotado por imperadores romanos. A primeira mulher a levar o
título de “Augusta”, foi Lívia, seguida por várias outras matronas romanas. Na
Inglaterra e nos países de língua inglesa se espalhou graças à mulheres da família
real britânica que o levaram, como a mãe, a irmã e especialmente a filha do Rei
George III.
Assim, o
nome Augustina e todas as suas variações, é confundido como um
diminutivo de Augusta, mas na verdade é um patronímico (nome formado pelo nome
do pai ou de outro ascendente), remetendo muito mais à “filha de Augusto” do
que para “Augustinha”, como é usado no Brasil.
Como variantes
temos: Augustine (francês e alemão), Agostina, Dina (italiano), Augustyna
(polonês), Agustina (espanhol). Os apelidos mais frequentemente usados são
Gusta e Tina.
No Brasil, há
568 pessoas chamadas Augustina, segundo o Nomes no Brasil, do IBGE,
nascidas da década de 30 aos anos 2000, mas frequentes mesmo na década de 40. O
Mato Grosso do Sul se constitui no estado onde é mais fácil encontrar mulheres
chamadas Augustina.
Mas a
variante preferida do brasileiro parece ser mesmo Augustinha: 1.206 pessoas tem
como nome esse diminutivo bem português de Augusta. Temos ainda Agostina (508
pessoas), Agustina (291 pessoas), Agustinha (711 pessoas) e Agostinha (1.939
pessoas). Confesso que, exceto por Agostina e Augustina, os outros
diminutivos me dão arrepio, especialmente esses com –inha no final. Quem gostaria
de ter um nome terminado em –inha? Até o nome já vem diminuindo a gente... Eu
hein?!
Ainda
segundo a plataforma do IBGE, temos Augustine como nome de 20 pessoas.
Essa é, de longe, minha variante predileta, uma vez que não sou das maiores fãs
da terminação –tina.
De qualquer
modo, Augustina é um nome longo e que tem logo cara de realeza, nobreza,
monarquia. Imaginando uma personagem, eu imagino uma rainha muito elegante,
inteligente e culta, mas forte e determinada, talvez até identificada com as
causas do povo. Tudo isso talvez, pelo fato de Augustina lembrar
automaticamente Leopoldina – por algum
motivo acho que tem a mesma vibe – e a Princesa Leopoldina ter sustentado essas características (foi mais amada
pelo povo do que o próprio imperador).
Augustinha, como encontrei na listagem do IBGE faz com que esse charme todo vá para o espaço. E Augustine, por sua vez, já remete totalmente à uma vibração francesa, o que também esbanja originalidade e elegância.
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Augusta é infinitamente mais leve e menos formal, apesar de já ser forte. Se fosse para escolher uma variante dessas, ficaria com Agostina.
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