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Eu estava pesquisando por outros
nomes na lista de nomes registrados no Estado de São Paulo, fornecida pela
Arpen/SP, quando encontrei um nome que me surpreendeu completamente: Gandalf. Apesar de ser fã de Senhor dos
Anéis, e até gostar muito de alguns nomes de lá, como por exemplo, Galadriel,
nunca passou pela cabeça usar nenhum deles na vida real.
Porém, esses pais, que segundo a
Arpen/SP de 2015, registraram seu filho como Gandalf, foram longe no seu amor literário por Tolkien. Gandalf, chamado de Gandalf, o Cinzento, e mais tarde, Gandalf, o Branco, é um personagem fictício,
sendo um Mago Istari, pertencente à raça dos Maiar, espirito angelical do mundo
Tolkienano. Ele vai à Terra Média, incorporado num velho, para se rum dos
conselheiros dos homens e impedir que a escuridão voltasse.
Mesmo quem não foi muito longe na
leitura dos livros, e só assistiu os filmes “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”,
se apaixona facilmente por Gandalf,
que tem alguns momentos notáveis e frases de muita sabedoria.
Mas, colocar esse nome em um
filho? Uma criança brasileira? Isso que eu chamo de ousadia.
Gandalf significa “duende de varinha”, no norueguês antigo, com a
combinação de Gandr (varinha, bastão) e álfr (elfo). Este nome não foi
inventado por Tolkien, como outros que ele usa, pois aparece no Völuspá, um
manuscrito escandinavo do século XIII, que faz parte da Edda poética.
O pequeno Gandalf que nasceu em São Paulo é o único no território paulista e
provavelmente o único no território brasileiro: Não há dados sobre Gandalf no IBGE (Nomes no Brasil, Censo
2010).
E você, daria ao seu filho o nome do seu personagem favorito?
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